Sabia dessa? Item fundamental do aeroporto pode acabar com seu equipamento de viagem

As câmeras instantâneas, como a clássica Polaroid ou a popular Instax da Fujifilm, continuam encantando viajantes mesmo na era das fotos digitais. Seja pelo charme retrô, pela emoção de ter uma única chance para capturar o clique perfeito, ou pelo prazer de segurar uma imagem física na hora, elas seguem firmes na bagagem — ao lado dos smartphones de última geração.

Mas, se você é fã da fotografia com filme, atenção: viajar de avião exige cuidados extras. Isso porque os filmes instantâneos, especialmente os ainda não revelados, são sensíveis à radiação dos equipamentos de raio X nos aeroportos — e podem ser danificados antes mesmo de você registrar a primeira lembrança da viagem.

Por que o raio X pode danificar seu filme?

Os aparelhos de raio X usados nas inspeções de segurança em aeroportos emitem uma radiação que pode interferir na composição química dos filmes fotográficos, especialmente os de ISO 800 ou superior. No entanto, mesmo filmes com sensibilidade menor podem sofrer danos.

O efeito mais comum é a perda de nitidez e distorções em áreas claras ou sombreadas da imagem — o famoso “filme queimado”. Importante: isso só acontece com filmes que ainda não foram revelados. Câmeras sem filme ou fotografias já impressas não correm risco.

Como evitar que suas fotos sejam arruinadas

A melhor maneira de proteger seus filmes é simples — mas nem sempre fácil de aplicar: evite expô-los ao raio X.

Mesmo despachando a bagagem, não há garantia de que os filmes estarão a salvo, já que as malas também passam por inspeção por raio X. O ideal é levar os filmes na bagagem de mão e solicitar uma inspeção manual no controle de segurança.

Dicas práticas:

  • Leve os filmes em uma embalagem transparente e separe-os da bagagem principal.
  • No momento da inspeção, informe ao agente de segurança que se trata de filme fotográfico sensível à radiação e peça que ele seja inspecionado manualmente.
  • Tenha paciência — nem todos os aeroportos aceitam o pedido, especialmente em horários de grande movimento.

Se for viajar para um destino onde seja fácil encontrar filmes compatíveis com sua câmera, considere comprá-los após chegar. Assim, evita qualquer risco durante o trajeto.

Planejamento faz diferença

Antes de embarcar, pesquise sobre a disponibilidade de filmes no seu destino, especialmente se estiver usando modelos menos comuns ou viajando para locais mais remotos. Assim, você garante que suas memórias sejam registradas sem imprevistos.

E lembre-se: parte da magia das câmeras instantâneas está justamente na imprevisibilidade do momento. Mas perder todos os cliques antes mesmo da primeira foto? Melhor não arriscar.

Especial rotas de vinho: Nova Zelândia – paraíso do Sauvignon Blanc e do Pinot Noir

Se você ainda associa vinho apenas a castelos franceses ou vilarejos italianos, está na hora de repensar seu decanter. A Nova Zelândia, terra dos kiwis, hobbits e esportes radicais, também é um destino vinícola de classe mundial — uma combinação de terroirs excepcionais com uma natureza selvagem, quase de outro planeta. Esqueça multidões, filas e selfies desenfreadas. Aqui, cada vinícola é uma descoberta íntima. E, acredite, que descoberta.

As duas joias da coroa vinícola neozelandesa

Marlborough (Ilha Sul – Norte)
Principal e mais prestigiada região produtora do país, Marlborough é o berço do Sauvignon Blanc mais expressivo do planeta. O clima fresco, as brisas marítimas e os generosos dias de sol resultam em vinhos brancos de acidez vibrante, aromas tropicais intensos e uma pureza quase cristalina.

Central Otago (Ilha Sul – Sul)
Uma das regiões vinícolas mais ao sul do mundo, é especializada em Pinot Noir de elegância rara. Os vinhedos, plantados em altitudes elevadas e cercados por lagos glaciais e montanhas nevadas, produzem vinhos com profundidade e alma. Degustar um Pinot aqui é como beijar um iceberg com emoção.


Roteiro dos sonhos: 5 dias (e meio suspiro de encantamento)

Dia 1 – Chegada a Blenheim (Marlborough)

  • Voo partindo de Auckland ou Wellington.
  • Check-in em uma guesthouse charmosa com vista para os vinhedos (dica: The Marlborough).
  • Almoço leve no Wairau River Wines.
  • Degustação ao entardecer na icônica Cloudy Bay — referência global em Sauvignon Blanc, com frescor que parece recém-saído do orvalho.

Dia 2 – Tour de bike entre vinhas

  • Alugue uma bike (ou e-bike) e explore a Rapaura Road, com vinícolas a cada esquina.
  • Paradas imperdíveis:
    • Villa Maria: gigante com alma de vinícola artesanal.
    • Hans Herzog: pequena, biodinâmica e com menus degustação impecáveis.
    • Allan Scott: descontraída, com ótima gastronomia e vinhos versáteis.
  • Almoço orgânico no Rock Ferry Wines.
  • Final de tarde com piquenique entre vinhas, queijos locais e vista inesquecível.
  • (Dica: se o vinho pesar nas pernas, transfers estão disponíveis para o retorno.)

Dia 3 – De Marlborough a Central Otago

  • Voo curto até Queenstown (1h).
  • Aluguel de carro e partida rumo à região vinícola de Gibbston Valley.
  • Tour completo na Gibbston Valley Winery, famosa por suas adegas escavadas na rocha.
  • Hospedagem rústico-chique no Kinross Cottages.
  • Jantar no sofisticado Amisfield Bistro, com menu sazonal e carta de vinhos irrepreensível.

Dia 4 – Pinot Noir e paisagens de tirar o fôlego

  • Explore o Bannockburn Wine Trail, próximo a Cromwell.
  • Vinícolas imperdíveis:
    • Felton Road: referência mundial em Pinot biodinâmico.
    • Mount Difficulty: estrutura moderna e gastronomia impecável.
    • Carrick Winery: vista dramática e vinhos autorais.
  • Experiência especial: degustação de barrica guiada por enólogos (sob reserva).
  • Tarde livre para passeio de caiaque ou barco no sereno Lake Dunstan.
  • Jantar com cordeiro local e rosé gelado ao pôr do sol.

Dia 5 – Espumantes, trilhas e despedida perfeita

  • Café da manhã com vista para os Alpes do Sul.
  • Visita à Quartz Reef Wines, mestre em espumantes feitos pelo método tradicional.
  • Caminhada leve entre os vinhedos de Bendigo, com panoramas de tirar o fôlego.
  • Almoço em Queenstown com sobremesa feita com redução de Pinot Noir e frutas da estação.

Quando visitar

EstaçãoClimaDestaques
Outubro a AbrilPrimavera/VerãoÉpoca ideal para colheitas, festivais, bike e piqueniques
Maio e JunhoOutonoMenos turistas e vinhedos tingidos de cores incríveis
Julho a SetembroInvernoEstações de esqui em Queenstown – vinho e neve combinam bem

Dica: Muitas vinícolas exigem reservas antecipadas, especialmente as menores e mais disputadas. Tours de degustação frequentemente incluem refeições ou tábuas de petiscos.


Experiências extras imperdíveis

  • Marlborough Wine & Food Festival (fevereiro) – Encontro de vinícolas, música ao vivo e chefs locais.
  • Trilhas entre vinhedos em Cromwell e Bendigo – Panoramas deslumbrantes e paradas espontâneas para uma taça.
  • Wine & Hike – Tours que combinam trilhas leves com visitas a vinícolas. Ótima desculpa para merecer aquele Sauvignon.

Como chegar e se locomover

  • Aeroportos principais: Auckland e Wellington.
  • Voos regionais para Blenheim e Queenstown são frequentes.
  • Melhor opção de transporte: carro alugado — lembre-se: na Nova Zelândia, dirige-se pela esquerda!
  • Em Marlborough: tours de bicicleta e transfers locais funcionam muito bem.

Por que incluir a Nova Zelândia na sua lista de destinos vinícolas?

Porque aqui o vinho é tratado com seriedade, mas sem pretensão. Porque cada gole revela uma conexão direta com a terra. Porque a experiência é silenciosa, autêntica, profunda. E porque beber um Pinot Noir diante de uma montanha nevada faz a vida parecer, de fato, mais justa.

Cidadania portuguesa: até qual geração é possível fazer o pedido?

Cerca de 15% dos brasileiros carregam o sobrenome Silva, o mais comum do país. De Lula a Neymar, passando por figuras históricas como Ayrton Senna da Silva e Fernanda Montenegro (nascida Arlette Pinheiro Esteves da Silva), o nome reflete um traço forte da colonização portuguesa: a herança dos sobrenomes ibéricos.

Os dez sobrenomes mais comuns no Brasil têm raízes em Portugal ou na região da Galícia, no norte da Espanha. Além de conectarem milhões de brasileiros à sua história familiar, esses nomes podem representar também uma porta de entrada para a cidadania portuguesa — especialmente se for possível comprovar a ancestralidade em até duas gerações.


Os 10 sobrenomes mais comuns no Brasil e sua origem

  1. Silva
  2. Santos
  3. Oliveira
  4. Souza (ou Sousa)
  5. Pereira
  6. Ferreira
  7. Rodrigues
  8. Alves
  9. Lima
  10. Costa

Esses sobrenomes se dividem, em geral, em quatro categorias:

  • Toponímicos: referem-se a lugares (ex: Oliveira, vindo de regiões com oliveiras ou da antiga freguesia de Santa Maria da Oliveira);
  • Patronímicos: indicam filiação (ex: Rodrigues, “filho de Rodrigo”);
  • Profissionais: relacionados a ofícios (ex: Ferreira, ligado a ferreiros);
  • Religiosos: como Santos, de origem claramente cristã.

A origem do nome “Silva”

O sobrenome Silva remonta à Roma Antiga, significando “da floresta” ou “dos bosques”. Em Portugal, porém, o nome pode ter ganhado um novo significado com o tempo, sendo associado também a regiões cobertas por amoras-silvestres, chamadas localmente de “silvas”.


Tenho sobrenome português: posso pedir cidadania?

Ter um sobrenome de origem portuguesa não garante cidadania, mas pode ser um indicativo de ancestralidade. A lei portuguesa permite que netos de cidadãos portugueses solicitem a cidadania com um processo simplificado — desde que comprovem:

  • o vínculo familiar direto;
  • domínio da língua portuguesa;
  • ausência de antecedentes criminais.

Se o parente português for bisavô ou mais distante, o pedido não pode ser feito diretamente. Nesses casos, o processo deve começar com a geração imediatamente anterior — ou seja, seu pai ou mãe (netos do português) precisam primeiro obter a cidadania. Uma vez reconhecida, você poderá solicitá-la como filho de um cidadão português.

Cidadania espanhola: novas dicas que você precisa saber

Desde 2022, está em vigor na Espanha a Lei de Memória Democrática, que ampliou o acesso à cidadania espanhola para descendentes de exilados durante a Guerra Civil e a ditadura franquista. A legislação reconhece laços sanguíneos mais distantes como forma de reparação histórica a quem foi forçado a deixar o país.

Inicialmente, o governo espanhol estabeleceu um prazo de dois anos (até 2024) para filhos e netos de espanhóis nascidos fora da Espanha solicitarem o reconhecimento da cidadania. Esse prazo foi prorrogado por mais um ano e se encerra em 21 de outubro de 2025.


Quem tem direito à cidadania espanhola?

A Espanha reconhece a “nacionalidade por origem” (jus sanguinis), ou seja, por descendência sanguínea. Têm direito ao reconhecimento:

  • Filhos e filhas de cidadãos espanhóis;
  • Pessoas nascidas na Espanha de pais estrangeiros, desde que não tenham adquirido outra cidadania;
  • Adotados ou tutelados legalmente por cidadãos espanhóis;
  • Netos e bisnetos de espanhóis exilados por motivos políticos, ideológicos, religiosos ou por orientação sexual durante o regime franquista;
  • Filhos e filhas de mulheres espanholas que perderam a cidadania por terem se casado com estrangeiros antes da Constituição de 1978;
  • Filhos adultos de cidadãos que tiveram a nacionalidade reconhecida pela antiga Lei 52/2007, que tratava de perseguições ocorridas durante a ditadura.

Posso pedir cidadania como bisneto?

Bisnetos também podem se beneficiar, desde que o parente da geração anterior (avô ou pai) tenha obtido o reconhecimento da cidadania espanhola. Esse processo funciona por “efeito cascata”, ou seja, o direito passa de uma geração à outra após o reconhecimento formal. No entanto, essa possibilidade não está expressamente prevista na lei — é uma prática observada nos consulados.


Como iniciar o processo?

Brasileiros interessados devem procurar a Embaixada da Espanha em Brasília ou um dos consulados em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador ou Porto Alegre. Quem vive em outros estados deve verificar qual consulado é responsável pela sua região.

Antes do agendamento, é essencial reunir todos os documentos exigidos, como:

  • Certidão de nascimento do antepassado espanhol;
  • Documentos pessoais do requerente (passaporte, RG, CPF);
  • Provas da linha de descendência direta.

Como funciona o agendamento?

Cada consulado tem seu próprio método de agendamento. Por exemplo:

Em São Paulo, é necessário:

  1. Enviar um e-mail para cog.saopaulo.lmdsol@maec.es com:
    • Uma foto nítida segurando o passaporte ou documento de identidade;
    • Cópia da certidão de nascimento do antepassado espanhol (PDF ou JPEG);
    • Dados do cidadão espanhol (nome, sobrenome, local e data de nascimento);
  2. No assunto do e-mail, colocar: “CITAS LMD”;
  3. Na primeira linha do corpo do e-mail, escrever (em letras maiúsculas e sem acentos ou pontuação):
    NOME;SOBRENOME1;SOBRENOME2;DATA DE NASCIMENTO;CPF
    Exemplo: JOAO MARIA;RODRIGUES DE SOUZA;MENDEZ;06011970;12345678910

E se não tenho os documentos?

Se não houver certidão de nascimento espanhola do antepassado, é possível:

  • Solicitar o documento ao Ministério da Justiça da Espanha, com base na Lei da Memória Democrática;
  • Apresentar certidões de batismo, registros paroquiais ou certidão negativa de nascimento, que atesta a ausência de registro.

Quanto mais documentos genealógicos forem reunidos, maior a chance de sucesso no processo.


Importante

O prazo para solicitação termina em 21 de outubro de 2025. Após esse período, os critérios voltam a ser mais restritivos — apenas filhos de espanhóis terão direito “automático” à cidadania.

Portanto, quem deseja aproveitar a Lei de Memória Democrática deve agir com rapidez, reunir a documentação e agendar o atendimento o quanto antes.

IOF em Alta: O Novo Vilão das Viagens Internacionais (e Como Sobreviver a Ele)

Se você é daqueles que não perde uma promoção de passagem e sabe de cor a diferença entre taxa de embarque e taxa de câmbio, já deve ter topado com uma sigla que vem tirando o sono dos viajantes: IOF.

O temido Imposto sobre Operações Financeiras sofreu mudanças recentes que estão pesando — e muito — no bolso de quem ama viajar. E apesar de alguns ajustes parecerem sutis, o impacto real nas finanças é significativo.


Afinal, o que é IOF?

O IOF é um imposto federal aplicado sobre diversas transações financeiras, como câmbio, crédito, seguros e investimentos. Para quem viaja, ele aparece em quase tudo que envolve dinheiro no exterior: desde a compra de moeda em espécie até o uso de cartões internacionais e remessas para fora do país.


O que mudou em 2025?

No final de maio, os decretos 12.466 e 12.467 trouxeram reajustes nas alíquotas do IOF, justamente no momento em que o mercado esperava reduções graduais — conforme prometido lá em 2022. Confira os principais pontos da mudança:

💳 1. Cartões internacionais (crédito, débito e pré-pagos)

  • Antes: 3,38%
  • Agora: 3,5%

A alíquota subiu discretamente, mas o problema maior está na mudança na base de cálculo e no fim de algumas isenções. Resultado? Na prática, ficou mais caro usar cartão fora do Brasil.

💵 2. Compra de moeda estrangeira em espécie

  • Antes: 1,1%
  • Agora: 3,5%

Um dos aumentos mais sentidos. Quem costuma comprar dólar ou euro antes da viagem vai pagar mais do triplo em IOF.

🌍 3. Remessas internacionais (como cursos, serviços e ajuda a residentes no exterior)

  • Antes: 0,38% (na maioria dos casos)
  • Agora: 3,5%

Remessas que antes tinham alíquotas diferenciadas — como pagamentos de educação no exterior — agora estão dentro da nova regra unificada. O custo subiu, e muito.

📈 4. Investimentos no exterior

  • Continuam isentos de IOF em boa parte dos casos. Mas o governo anunciou novas regras de fiscalização e cruzamento de dados. Ou seja, olho vivo se você investe fora.

O truque por trás dos números

Em alguns casos, a alíquota até parece ter caído — como no cartão de crédito. Mas a reformulação da forma de cobrança, combinada com o fim de exceções, significa que o custo real subiu. É como se o IOF tivesse mudado a embalagem, mas mantido (ou aumentado) a mordida.


Tem como escapar? Não exatamente. Mas dá pra reduzir os danos:

✅ 1. Planeje com antecedência

Acompanhe o câmbio e vá comprando moeda aos poucos. O IOF é fixo (3,5%), mas pegar boas cotações faz diferença no custo final.

❌ 2. Evite usar o cartão de crédito no exterior

Além do IOF de 3,5%, o cartão usa o câmbio do dia do fechamento da fatura — o que pode te pegar de surpresa. Prefira opções com câmbio fechado no momento da transação.

🌍 3. Considere contas globais

Fintechs como Wise, Nomad, Inter Global e C6 Global têm IOF de 3,5%, mas geralmente oferecem spreads menores e mais transparência do que bancos tradicionais. Ainda assim, não são isentas de imposto.

💡 4. Pesquise formas de pagamento locais

Em alguns destinos, vale mais a pena pagar em dinheiro ou usar apps locais. Plataformas internacionais já permitem, por exemplo, Pix para fora do Brasil com menor custo.

🌎 5. Estude a moeda do destino

Se o país aceita dólar, vale comprar com antecedência. Já destinos como Japão, Argentina ou China exigem atenção extra: trocar moeda em cima da hora pode ser um péssimo negócio.


Conclusão: IOF não dá mais para evitar — mas dá para enfrentar com estratégia

As novas regras complicam a vida de quem ama viajar, mas não tornam impossível o sonho de conhecer o mundo. Com informação, planejamento e escolhas conscientes, ainda dá para carimbar o passaporte sem estourar o orçamento.

Viajar continua sendo uma das experiências mais ricas que se pode ter — só que agora exige mais planilha e menos impulso. Respira fundo, ajusta o câmbio, e segue o baile!

São Paulo Vira Arraial: Guia Completo das Festas Juninas 2025 na Capital

Prepare seu xadrez mais estiloso, a bota de couro gourmet e a maquiagem com sardinhas: a temporada junina de 2025 promete ser uma das mais vibrantes dos últimos anos em São Paulo. E olha que a concorrência anda pesada com os carnavais fora de época…

Se você ama uma quadrilha bem ensaiada, não resiste a uma canjica cremosa ou simplesmente adora o clima das festas típicas, este guia é para você.


O São João versão Sampa: um caldeirão de sabores, sotaques e ritmos

São Paulo é um mosaico cultural, e suas festas juninas refletem isso. Por aqui, tem arraial vegano, eletrônico, pet friendly, gourmet, raiz, e toda mistura que só a capital paulista consegue criar. Ou seja: São João à la paulista é para todo mundo.

Confira agora os destaques da programação junina em SP neste ano — com tudo o que você precisa saber para escolher (ou visitar todos!) os melhores eventos da cidade:


🎉 1. São João de Nóis Tudim – CTN (Centro de Tradições Nordestinas)

  • Onde: Bairro do Limão
  • Quando: 31 de maio a 27 de julho
  • Quanto: Entrada gratuita (com reserva online)

O mais tradicional dos arraiás paulistanos. O CTN recria o clima das festas nordestinas com barracas típicas, trios de forró pé de serra, grupos folclóricos e uma verdadeira overdose de comidas regionais: carne de sol com macaxeira, canjica, pamonha, arroz-doce e um baião de dois de respeito.

Dica esperta: Chegue cedo e vá com roupa leve — a casa lota a partir das 18h e os pratos mais disputados acabam rápido.


🍽️ 2. Festa Junina do Iguatemi – Arraial Gourmet

  • Onde: Shopping Iguatemi (Boulevard externo)
  • Quando: 7 e 8 de junho
  • Quanto: Entrada gratuita

Esse é o tipo de festa junina para quem troca o milho assado da esquina por uma versão assinada por chefs renomados. Restaurantes como A Baianeira, Mocotó, Capim Santo, Le Jazz e Z Deli elevam o nível com receitas autorais — tem curau com leite de castanha-do-Pará e arroz-doce com toque de limão siciliano.

Além disso, tem quadrilha com dançarinos profissionais, oficinas, música ao vivo e DJs remixando clássicos juninos. Público: casais, famílias e foodies apaixonados.


🌱 3. Festa Junina Vegana – Vegnice

  • Onde: Rua Augusta (próxima à Paulista)
  • Quando: Todos os domingos de junho (2, 9, 16, 23 e 30)
  • Quanto: Entrada gratuita

A Vegnice mostra que dá, sim, para curtir um arraiá sem ingredientes de origem animal. Entre as delícias: espeto de jaca defumada, milho com manteiga vegana, bolo de fubá com leite de coco e cuscuz nordestino.

A trilha sonora mistura forró com samba, reggae e indie. E mais: feira sustentável, oficinas infantis e até desfile de pets com traje caipira!


🌳 4. São João de São Paulo – Parque Villa-Lobos

  • Onde: Parque Villa-Lobos, Alto de Pinheiros
  • Quando: 31 de maio a 22 de junho
  • Quanto: Gratuito (com reserva antecipada)

Um arraial ao ar livre, em meio à natureza, com uma programação para todas as idades. Tem quadrilha ao som de trio elétrico junino, barracas com comidas regionais de vários estados, espaço kids, apresentações culturais, cordel, capoeira e acessibilidade garantida (com Libras e estrutura adaptada).

Ideal para famílias, grupos de amigos ou quem busca um arraiá completo sem sair da cidade.


🐔 5. Quermesse do Calvário – A clássica das clássicas

  • Onde: Paróquia São Paulo da Cruz – Pinheiros
  • Quando: Todos os fins de semana de junho até 7 de julho
  • Quanto: R$ 20 (entrada solidária com consumação)

A quermesse raiz que conquista gerações. Com direito a bingo com frango assado, correio elegante, quadrilha improvisada e mais de 20 barracas, a festa mantém viva a tradição católica e junina. O ambiente é familiar, acolhedor e nostálgico — daqueles que aquecem o coração. Toda renda vai para projetos sociais da paróquia.


🌟 Outras festas que valem o pulo:

  • Clube Esperia (Santana): Arraial indoor com danças típicas e forró universitário.
  • Vila Butantan (Butantã): Food trucks temáticos, cervejas artesanais e karaokê junino.
  • CEUs e Centros Culturais (bairros periféricos): Iniciativa da Prefeitura com festas acessíveis, atrações locais e cultura para todos.

💡 Dicas de Ouro Para Curtir (e Sobreviver!) às Festas Juninas em SP

  • Transporte: Vá de metrô ou aplicativo — estacionar pode ser missão impossível.
  • Look caipira fashion: Camisa xadrez, sim. Mas leve um casaco: junho em SP pode surpreender com o frio.
  • Dinheiro vivo: Ainda essencial em festas menores e barracas independentes.
  • Copo reutilizável: Sustentabilidade já é parte da folia.
  • Vá com fome: Você vai querer experimentar tudo. Confia.

🌽 Bora pro arraiá?

Em junho, São Paulo se transforma em um grande tapete de bandeirinhas coloridas, sons de sanfona e aromas de milho cozido. Seja na Augusta ou no Calvário, no CTN ou no Iguatemi, sempre vai ter um quentão te esperando e uma quadrilha pronta pra te receber.

Agora é com você: escolha seu destino, arrume o traje, solte o “ocê” no sotaque — e viva esse São João como se fosse o último!

Viva Santo Antônio, viva São Pedro, viva São João… e viva a festa junina em Sampa!

Espanha: 5 lugares fascinantes para você visitar

Você já sentiu que estava em um lugar completamente único, diferente de tudo o que já viu? Já teve vontade de congelar aquele momento para sempre? Pelo mundo afora existem lugares capazes de provocar arrepios — seja pela beleza incomum, pela atmosfera misteriosa ou pela história que carregam. São destinos que merecem ser visitados pelo menos uma vez na vida.

Na Espanha, não faltam cenários assim. Aqui temos alguns que parecem saídos de outro planeta. Vá com calma, observe cada detalhe. O encanto está nos pequenos instantes.


Lanzarote: as Montanhas de Fogo

Escolher apenas alguns pontos especiais em Lanzarote é um desafio, já que toda a ilha parece de outro mundo. A mais oriental das Ilhas Canárias impressiona com sua paisagem vulcânica, quase lunar, onde a vida insiste em florescer.

O Parque Nacional de Timanfaya é uma imersão nesse cenário fantástico, com vulcões e campos de lava que parecem recém-formados. Não deixe de visitar a Cueva de los Verdes, que guarda uma surpresa no interior, e o Charco de los Clicos, uma lagoa com uma coloração surreal. As Montanhas de Fogo fazem jus ao nome — e nunca decepcionam.


Rio tinto: a Terra com cara de Marte

Pode parecer ficção científica, mas é real: o terreno avermelhado de Riotinto, em Huelva, foi escolhido por NASA e ESA para testes por se assemelhar ao solo de Marte. Com quase nenhuma vegetação e um rio tingido de vermelho, a paisagem é ao mesmo tempo estranha e fascinante.

O melhor jeito de explorar é no Parque Mineiro de Riotinto. Você pode embarcar em um trem turístico puxado por uma locomotiva do século XIX, visitar antigas minas, entrar em uma casa vitoriana e mergulhar na história da região. E não se preocupe — marcianos não foram vistos por lá.

Crédito: Reprodução-Internet

Bardenas Reales: um deserto no norte verde da Espanha

Surpreendente por estar em Navarra, região conhecida por suas paisagens verdes e montanhosas, o Parque Natural das Bardenas Reales se destaca com seus 42.500 hectares de formações rochosas, ravinas e morros que parecem de outro planeta.

Esculpido pela erosão ao longo de milhões de anos, esse deserto surreal já foi cenário de filmes como 007 – O Mundo Não É o Bastante. Você pode explorar a área a pé, de bicicleta, a cavalo ou de carro. A beleza bruta do lugar vai te transportar para outra realidade.


Gruta das Maravilhas: um mundo escondido embaixo da terra

O nome já entrega: a Gruta das Maravilhas, em Aracena, é um espetáculo subterrâneo. Com mais de 2 quilômetros de extensão (1.200 metros abertos à visitação), revela um universo de estalactites, estalagmites e formações minerais que parecem arte.

A visita guiada passa por espaços como a Sala da Catedral, a “Cristaleira de Deus” e o “Banho da Sultana”. Um passeio que estimula os sentidos e deixa a imaginação correr solta. Pronto para se aventurar rumo ao centro da Terra?


Flysch de Zumaia: 50 milhões de anos à beira-mar

No litoral do País Basco, entre Zumaia, Deba e Mutriku, as falésias do Flysch revelam algo raro: 50 milhões de anos de história geológica expostos à vista. O mar, ao longo do tempo, esculpiu as camadas que testemunham eras passadas — até grandes cataclismos.

Para ver de perto esse espetáculo natural, você pode fazer trilhas costeiras ou passeios de barco. Uma experiência que conecta você ao passado profundo do planeta, diante de uma paisagem simplesmente inesquecível.

Turismo Desértico de Luxo: AlUla (Arábia Saudita) — O Novo Oásis Secreto das Arábias

Imagine um deserto onde esculturas naturais convivem com arte contemporânea, ruínas milenares surgem entre cânions esculpidos pelo tempo, e hotéis de luxo se integram harmoniosamente às montanhas. Acrescente a isso spas com rituais beduínos, jantares sob um céu infinitamente estrelado e sobrevoos de helicóptero por antigos túmulos nabateus.

Não estamos falando de Dubai — esse é o cenário surpreendente de AlUla, a joia escondida da Arábia Saudita e, sem dúvida, um dos destinos desérticos mais sofisticados (e inesperados) do mundo em 2025.

Esquecida por séculos, AlUla ressurge como o centro da ambiciosa aposta saudita para atrair o turismo de alto padrão. Cultura, exclusividade e paisagens de tirar o fôlego se encontram aqui — e a fórmula está funcionando.


Como chegar a AlUla?

  • Voo internacional: Até Riade (RUH) ou Jeddah (JED)
  • Conexão para AlUla: Voos diretos com a Saudia Airlines até o Aeroporto de AlUla (ULH), duração média de 1h30
  • Transfers de luxo: Com motoristas particulares ou veículos 4×4 dos hotéis (valores entre R$ 300 e R$ 800)

Onde se hospedar: entre o luxo e a paisagem milenar

1. Habitas AlUla

  • Diárias a partir de R$ 5.800
  • Proposta eco-friendly com foco em bem-estar e experiências culturais, além de piscina com vista para cânions monumentais

2. Banyan Tree AlUla

  • Diárias entre R$ 6.000 e R$ 8.000
  • Tendas inspiradas no estilo beduíno, com piscina privativa, gastronomia refinada e um dos spas mais exclusivos da região

3. Shaden Resort

  • Diária média de R$ 2.500
  • Opção mais tradicional e discreta, com padrão cinco estrelas e ótimo custo-benefício

Melhor época para visitar

  • Alta temporada: Outubro a abril (clima ameno entre 20°C e 30°C)
  • Evite: Junho a agosto (calor extremo, podendo ultrapassar 45°C)
  • Vantagem extra: Céu quase sempre limpo — ideal para astrofotografia e experiências ao ar livre

Roteiro de 4 dias para viver o luxo de AlUla

Dia 1 – Chegada e conexão cultural

  • Ritual de boas-vindas com incenso e café árabe
  • Tour guiado pela antiga cidade de AlUla
  • Jantar gourmet no Suhail, com interpretações modernas da cozinha beduína

Dia 2 – Patrimônio histórico e vista panorâmica

  • Visita a Hegra, o primeiro Patrimônio Mundial da UNESCO da Arábia Saudita
  • Almoço em cavernas próximas à Elephant Rock
  • Voo panorâmico de helicóptero (opcional, R$ 2.500)
  • Espetáculo noturno do festival AlUla Moments

Dia 3 – Bem-estar no deserto

  • Aula de yoga ao amanhecer em meio ao desfiladeiro
  • Tratamentos no spa do Banyan Tree: pedras quentes, óleos aromáticos e banho árabe tradicional
  • Caminhada guiada por trilhas secretas com parada para chá beduíno

Dia 4 – Arte, natureza e despedida digna de cinema

  • Visita à instalação “Maraya”, o maior edifício espelhado do planeta
  • Brunch ao ar livre entre esculturas no Wadi AlFann
  • Transfer privado com parada fotográfica em cenários ainda pouco explorados

Quanto custa viver essa experiência?

Um pacote completo de quatro dias, incluindo hospedagens de luxo, experiências culturais, transfers e gastronomia de alto nível, parte de R$ 25.000 por pessoa.
Extras como voo de helicóptero, tratamentos de spa e eventos especiais não estão incluídos.


Dicas autênticas de quem já viveu AlUla

  • Código de vestimenta: Opte por roupas soltas, com ombros e joelhos cobertos em espaços públicos
  • Etiqueta cultural: Evite gestos ou demonstrações públicas de afeto — o ambiente é moderno, mas os costumes ainda são tradicionais
  • Planejamento é essencial: Reserve atrações e eventos com antecedência, especialmente durante o AlUla Moments
  • Extensões recomendadas: Combine a viagem com uma visita a Riade ou ao litoral do Mar Vermelho — ambos também estão se reinventando com foco em turismo premium

AlUla não é apenas um destino.
É um portal entre o passado milenar, a inovação do futuro e o refinamento do presente.
Uma viagem que redefine o conceito de luxo no deserto — e que promete ser inesquecível.

Petra: O Tesouro Escondido na Pedra que Vai Te Fazer Gritar “INCRÍVEL!” Antes Mesmo de Entrar

Se tem um lugar no mundo que parece saído de um filme de aventura — com túnel secreto, fachada esculpida na rocha e camelos como parte do cenário — esse lugar é Petra. Encravada nas montanhas do sul da Jordânia, essa antiga cidade nabateia é muito mais do que o famoso “Tesouro” que aparece em Indiana Jones e a Última Cruzada. Petra é um parque arqueológico gigante, impressionante em todos os sentidos (inclusive fisicamente — prepare-se para caminhar bastante!).

Neste guia, você vai descobrir como chegar a Petra a partir do Egito, os preços atualizados, o que inclui o Jordan Pass, o que comer por lá e como aproveitar cada dinar investido.


O Que É Petra?

Petra foi a capital do reino Nabateu e prosperou entre os séculos IV a.C. e I d.C. Localizada em uma rota estratégica de comércio de especiarias, a cidade tem templos, tumbas e teatros literalmente escavados nas falésias avermelhadas do deserto. Redescoberta em 1812, Petra hoje é Patrimônio Mundial da UNESCO e uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno.


Quanto Custa Visitar Petra em 2025

  • Entrada para 1 dia: 50 JOD (cerca de R$ 375)
  • Entrada para 2 dias: 55 JOD (R$ 410)
  • Entrada para 3 dias: 60 JOD (R$ 445)
  • Para quem faz bate-volta de fora da Jordânia (ex: Israel ou Egito): 90 JOD (R$ 670)

Dica esperta: O Jordan Pass é o melhor negócio. Ele inclui o visto de entrada no país + ingresso para Petra + acesso a mais de 40 atrações turísticas.

  • Jordan Pass com entrada de 1 dia em Petra: 70 JOD (R$ 520)
  • Você economiza até 30% com ele!

Como Chegar em Petra

Se você já estiver na Jordânia:

  • De Amã (capital):
    • Carro alugado: cerca de 3h30 de viagem
    • Ônibus JETT: sai às 6h30 da estação Abdali, chega por volta das 11h – 11 JOD (R$ 80)
  • De Aqaba (cidade portuária):
    • Ideal para quem chega pelo Mar Vermelho
    • 2h de viagem de carro
    • Táxis ou ônibus custam entre 30 e 45 JOD (R$ 225)

Vindo do Egito:

Opção 1 – Cruzando pelo Mar Vermelho (Nuweiba → Aqaba → Petra):

  1. Vá até o porto de Nuweiba, no Egito
  2. Pegue o ferry até Aqaba
    • Ferry rápido: 1h – 70 USD (R$ 350)
    • Ferry comum: 2h – 60 USD (R$ 300)
  3. De Aqaba, siga até Petra de ônibus, táxi ou carro alugado (2h)

Atenção: Nem todos os viajantes conseguem emitir o visto jordaniano no porto de Aqaba. Com o Jordan Pass, você precisa permanecer no país por pelo menos 3 noites para ter isenção da taxa de visto.

Opção 2 – Por terra (Taba → Eilat → Aqaba):

  1. Vá até Taba (Egito), cruze a fronteira a pé até Eilat (Israel)
  2. Em Eilat, cruze para a Jordânia via Wadi Araba Border
  3. Chegue em Aqaba e siga para Petra

Essa rota é mais burocrática, mas comum entre mochileiros que cruzam Israel, Egito e Jordânia.


O Que Ver em Petra Além do Tesouro?

Petra vai muito além da famosa fachada que aparece nos filmes. Aqui estão os principais destaques:

  1. O Tesouro (Al-Khazneh):
    A entrada clássica após caminhar pelo cânion Siq. Chegue cedo (6h) para luz perfeita e menos turistas.
  2. O Monastério (Ad-Deir):
    Maior do que o Tesouro e acessível após subir 850 degraus. A vista é sensacional.
  3. High Place of Sacrifice:
    Trilha alternativa com vista aérea do Tesouro e menos movimento.
  4. Tumbas Reais:
    Conjunto de fachadas gigantes esculpidas na rocha. Perfeitas para fotos.
  5. Teatro Nabateu:
    Esculpido diretamente na rocha, comportava até 4.000 pessoas.

Onde Comer em Petra?

A comida típica da Jordânia é saborosa, farta e acessível:

  • Mansaf: Prato nacional com cordeiro, arroz e molho de iogurte seco
  • Falafel e Hummus: Estão em todas as refeições
  • Maqluba: Arroz “de cabeça para baixo” com carne e legumes
  • Shawarma: Lanche de rua delicioso e barato

Refeições vão de 4 JOD (comida de rua) até 20 JOD (restaurantes turísticos).


Onde Ficar em Petra?

  • Petra Gate Hostel: Econômico, desde 8 JOD (R$ 60) com café da manhã incluso
  • Petra Moon Hotel: Confortável, desde 50 JOD (R$ 370)
  • Mövenpick Resort Petra: Luxo total, em frente à entrada do parque

Extras Que o Jordan Pass Inclui

Além de Petra, o Jordan Pass dá acesso a:

  • Jerash: Ruínas romanas super bem preservadas
  • Cidadela de Amã: Vista panorâmica da capital
  • Castelos do Deserto: Fortalezas muçulmanas históricas
  • Ajloun: Castelo cruzado no norte
  • Diversos museus e sítios arqueológicos

Dicas Essenciais

  • Leve água, chapéu e protetor solar – o calor é intenso
  • Use sapatos confortáveis – são pelo menos 10 km de trilhas
  • Evite andar de camelo ou burro – muitos são maltratados
  • Cuidado com “guias espontâneos” – sempre negocie antes
  • Baixe mapas offline – o sinal de internet é fraco
  • A entrada principal de Petra fica na cidade de Wadi Musa, base dos turistas

Conclusão

Petra não é só uma viagem. É uma experiência imersiva em história, geologia e cultura árabe. Se você ama ruínas, trilhas em cânions, pores do sol cinematográficos e comidas cheias de sabor, prepare-se: Petra vai te marcar para sempre.

E se conseguir sair de lá sem cantarolar a trilha de Indiana Jones na cabeça, meus parabéns. Você tem mais autocontrole que 99% dos viajantes.

Na próxima parada do nosso especial pelas Maravilhas do Mundo… vamos explorar um monumento feito só por amor (e toneladas de mármore). Algum palpite?

Até lá — salam aleikum e bons ventos do deserto!

Turismo Desértico de Luxo: Palm Springs (EUA) — O Deserto Retrô-Chique dos Ricos, Famosos e Desconectados

Se existe um lugar no mundo onde o deserto usa óculos escuros, dirige um conversível vintage dos anos 60 e toma martíni no meio da tarde, esse lugar é Palm Springs. Localizada no coração do deserto de Sonora, no sul da Califórnia, a cidade é uma mistura perfeita de luxo, nostalgia hollywoodiana e paisagens de tirar o fôlego.

Com clima seco o ano inteiro, palmeiras a perder de vista e uma arquitetura modernista que parece saída de um filme antigo, Palm Springs se consolida em 2025 como um dos destinos mais desejados do turismo de luxo. É o lugar ideal para quem quer relaxar com estilo, mergulhar na cultura californiana e ainda se perder entre spas sofisticados e hotéis boutique.


Como Chegar a Palm Springs?

O aeroporto mais próximo é o Palm Springs International Airport (PSP), que recebe voos domésticos e algumas conexões internacionais. Se estiver vindo de Los Angeles, o trajeto de carro leva cerca de 2 horas (200 km). Para quem busca exclusividade, há transfers em carros executivos ou até helicópteros sob demanda. O custo dos transfers VIP varia entre R$ 1.500 e R$ 3.000, com direito a motorista bilíngue.


Onde se Hospedar com Estilo?

1. The Parker Palm Springs
Um verdadeiro oásis com jardins escondidos, um spa cheio de personalidade e um brunch lendário.
Diárias a partir de R$ 4.200.

2. L’Horizon Resort & Spa
Hotel boutique só para adultos, com apenas 25 bangalôs de luxo e vista privilegiada para as montanhas.
Diárias entre R$ 3.800 e R$ 6.000.

3. Azure Sky Hotel
A escolha mais acessível da lista, mas nem por isso menos charmosa. Estilo mid-century com atmosfera zen.
Diárias em torno de R$ 2.500.


Quando Visitar Palm Springs?

A melhor época vai de outubro a maio, com temperaturas agradáveis entre 22°C e 30°C. Evite os meses de junho a setembro, quando o calor pode ultrapassar os 40°C. Março é especialmente encantador, com eventos como o Modernism Week que transformam a cidade num verdadeiro palco ao ar livre.


Roteiro de Luxo: 3 Dias em Palm Springs

Dia 1 – Check-in e relax total
Comece com o check-in no The Parker e um tour privado pelos jardins assinados por Jonathan Adler. À noite, aproveite coquetéis no lobby retrô e jante no restaurante Mister Parker’s. Termine o dia com um spa à base de lavanda e areia do deserto.

Dia 2 – Arte, natureza e design
Visite o Palm Springs Art Museum e explore o distrito modernista da cidade. Almoce no premiado Workshop Kitchen + Bar e, à tarde, embarque em um safari VIP no Joshua Tree com direito a champanhe no pôr do sol.

Dia 3 – Vintage vibes e bem-estar
Faça compras em boutiques retrô e antiquários cults. Pratique yoga ao ar livre ou participe de uma sessão de meditação guiada. Para fechar com chave de ouro, desfrute de um brunch à beira da piscina e uma massagem aromática no spa.


Quanto Custa Uma Experiência de Luxo em Palm Springs?

Um pacote completo de 3 dias com hospedagem de alto padrão, gastronomia sofisticada e experiências exclusivas sai a partir de R$ 15.000 por pessoa. Extras como passeios de helicóptero ou serviço de personal shopper vintage são cobrados à parte.


Dicas Quentes Direto do Deserto

  • Aposte no estilo: trajes de banho elegantes e óculos oversized são quase obrigatórios.
  • Faça o tour arquitetônico pelas casas de Elvis Presley, Frank Sinatra e Bob Hope.
  • Se estiver por lá em abril, combine sua viagem com o festival Coachella — e garanta o acesso VIP.
  • Aproveite para conhecer trilhas incríveis em Indian Canyons ou Palm Desert com guias especializados.

Palm Springs é onde o deserto californiano encontra o glamour do passado com o conforto do presente. Um lugar para desaparecer com classe, brindar à vida em meio a palmeiras e se reencontrar sob o céu azul mais cinematográfico da Califórnia.