Especial F1: como Chegar ao GP do Bahrein e o Que Fazer Além da F1

Depois de passar pelo Japão, a Fórmula 1 arruma as malas e já parte para a próxima parada: o Bahrein. A corrida acontece já neste fim de semana, é difícil neste momento conseguir estar presente na edição 2025 do GP, mas que tal já começar a se programar para a próxima temporada, por isso estamos aqui para te auxiliar nessa missão e conseguir se programar para ver a maior categoria ao automobilismo de perto.

Se você curte Fórmula 1, já sabe que o GP do Bahrein é um dos momentos mais emocionantes do calendário. A corrida noturna no Circuito Internacional do Bahrein tem um charme todo especial, com o cenário do deserto ao redor criando uma atmosfera única e cheia de adrenalina. Mas aí vem a dúvida: como chegar lá sem cair em ciladas típicas de uma viagem mal planejada?

Calma, porque este guia é pra te ajudar a desembarcar no Bahrein sem dor de cabeça e ainda curtir tudo que o país oferece além da F1.

Vamos começar pelo básico: a parte burocrática. Brasileiros precisam de visto para entrar no Bahrein, mas dá pra resolver isso online no site oficial do governo. O processo é rápido e o custo varia entre 5 e 20 dinares bareinitas, dependendo do tipo de visto.

Você vai precisar de um passaporte com pelo menos seis meses de validade, o visto eletrônico (eVisa), passagem de saída do país, e comprovante de hospedagem. E não se esqueça de levar uma cópia impressa do visto e da reserva do hotel — os oficiais de imigração preferem papel ao digital.

Para chegar ao Bahrein, você vai pousar no Aeroporto Internacional do Bahrein, localizado a cerca de 7 km da capital, Manama.

Não há voos diretos do Brasil, então será preciso fazer ao menos uma conexão. As rotas mais comuns passam pela Europa — como Frankfurt, Londres ou Paris — ou pelo Oriente Médio, com escalas em Dubai, Doha ou Istambul. E se conseguir encaixar um stopover em Abu Dhabi, vale a pena dar uma passada no circuito de Yas Marina para completar o pacote F1.

O autódromo fica na região de Sakhir, a aproximadamente 30 km de Manama. Para chegar lá, você pode alugar um carro (as estradas são boas e o trânsito tranquilo, mas lembre-se: lá se dirige na mão inglesa), usar Uber (mais barato que táxi), ou, se preferir algo mais organizado, conferir se haverá transfers oficiais da Fórmula 1. Transporte público não é muito recomendado para turistas.

Na hora de escolher onde se hospedar, Manama é a escolha mais prática, com uma boa oferta de restaurantes, bares e hotéis renomados como o The Ritz-Carlton Bahrain, o Four Seasons Hotel Bahrain Bay e o Downtown Rotana.

Juffair é uma área mais moderna, com vida noturna animada e opções mais acessíveis. Já Zallaq, para quem quer ficar mais próximo do circuito, tem resorts como o Sofitel Bahrain. Só uma dica: reserve o quanto antes, porque na semana do GP os preços sobem rápido.

Outros pontos para se explorar no local

Mas nem só de F1 vive o Bahrein. Se sobrar tempo, vale explorar outras atrações, como o deserto com seus passeios de 4×4 ou sandboard, a pista de kart Batelco dentro do próprio circuito, a imponente Mesquita Al Fateh, o Bahrain Fort com suas ruínas arqueológicas e o shopping The Avenues para compras e restaurantes. E se estiver lá em outra época, o autódromo também recebe provas da FIA WEC e campeonatos de GTs e Fórmula 3.

Sobre o dia a dia no Bahrein, é bom saber que a moeda local é o dinar bareinita (BHD). Cartões são amplamente aceitos, mas é prudente ter algum dinheiro em espécie. O clima é bem quente, principalmente no verão, mas durante o GP — entre março e abril — as temperaturas são mais amenas.

Mesmo assim, leve roupas leves e protetor solar. Prefira água engarrafada, já que a da torneira não é muito confiável, e compre um chip local ou eSIM para ter acesso à internet com mais facilidade.

Na hora da corrida, não esqueça de levar os ingressos impressos, óculos escuros, boné ou chapéu, protetor solar, uma garrafa d’água reutilizável, tênis confortável e protetores auriculares. Quanto às roupas, evite peças curtas ou decotadas — o Bahrein é um país conservador, então camiseta e jeans são apostas seguras.

Vale a pena ir ao GP do Bahrein?

Sem dúvida! Para quem ama Fórmula 1 e quer viver algo diferente dos circuitos tradicionais da Europa, essa é uma excelente oportunidade. O país é seguro, o circuito é moderno, e há muito o que fazer além da corrida.

Com o planejamento certo, você garante uma viagem tranquila e uma das experiências mais emocionantes da temporada. Agora é só comprar a passagem, arrumar a mala e começar a contagem regressiva para ouvir ao vivo aquele famoso “It’s lights out and away we go!” direto do coração do deserto.

E aí, pronto pra essa aventura?

Especial F1: como Chegar ao GP do Japão e Aproveitar ao Máximo a Viagem

Assistir a uma corrida de Fórmula 1 já é especial por si só, mas quando o palco é o lendário circuito de Suzuka, no Japão, a experiência se torna ainda mais memorável. Conhecido pelas curvas desafiadoras e finais de prova históricos, Suzuka é considerado um verdadeiro templo do automobilismo.

A corrida da temporada 2025 aconteceu nesta última madrugada, então bora “queimar a largada” e já pensar no roteiro para você mesmo estar presente na corrida de 2026. Para isso, planejamento é fundamental e com esse intuito que preparamos esse guia completo para você aproveitar da melhor forma possível a corrida na terra do sol nascente.

Se você está pensando em viver essa aventura, é fundamental se planejar com antecedência. Desde os documentos necessários para entrar no Japão até dicas de hospedagem e transporte, reunimos aqui tudo o que você precisa saber para curtir o GP do Japão da melhor forma possível.


1. Como entrar no Japão: documentos e visto

Antes de comprar as passagens, confira os requisitos para entrada no país:

  • Passaporte válido: essencial para qualquer viagem internacional.
  • Isenção de visto para brasileiros: desde setembro de 2023, turistas do Brasil podem permanecer no Japão por até 90 dias sem visto, desde que apresentem comprovantes de turismo e tenham passaporte válido.
  • Vacinação e testes: atualmente, não há exigência de vacinação ou testes de COVID-19 para turistas, mas é recomendável verificar as atualizações antes da viagem.
  • Dinheiro em espécie: o Japão ainda faz uso intenso de dinheiro vivo. Leve ienes japoneses, especialmente para gastos em lugares menores onde cartões podem não ser aceitos.

2. Como chegar a Suzuka

Suzuka está localizada na província de Mie, a aproximadamente 400 km de Tóquio e 150 km de Osaka. O aeroporto mais próximo é o Chubu Centrair (Nagoya), mas também é comum chegar pelos aeroportos de Tóquio ou Osaka.

Partindo de Nagoya:

  • Trem (opção mais rápida): pegue o Kintetsu Limited Express na estação Kintetsu-Nagoya até a estação Shiroko. De lá, um ônibus ou táxi leva você até o circuito em cerca de 15 minutos.
  • Ônibus: opção mais econômica, mas também mais demorada. O trajeto pode levar mais de 1h30.
  • Carro alugado: não é recomendado. O trânsito, a direção na mão inglesa e a dificuldade de estacionamento podem gerar mais dor de cabeça do que conforto.

Partindo de Tóquio ou Osaka:

  • Pegue um Shinkansen (trem-bala) até Nagoya:
    • De Tóquio: trem Nozomi ou Hikari (aproximadamente 1h40).
    • De Osaka: trem Kodama ou Hikari (aproximadamente 50 minutos).
    • A partir de Nagoya, siga conforme as instruções acima.

3. Onde se hospedar

A cidade de Suzuka tem poucas opções de hospedagem, e elas costumam esgotar meses antes do GP. Por isso, vale considerar cidades vizinhas com melhor infraestrutura.

Sugestões:

  • Nagoya: a escolha mais popular entre os turistas. A cidade é bem conectada, tem boa oferta de hotéis e é de fácil acesso ao circuito.
  • Yokkaichi: alternativa mais próxima, a cerca de 40 minutos do autódromo, com boas opções de hotéis.
  • Tsu: um pouco mais distante, mas com preços geralmente mais acessíveis.
  • Airbnb e ryokans: para uma experiência autêntica, vale considerar hospedagens tradicionais japonesas ou apartamentos de aluguel.

4. O que levar para o circuito

Ir a uma corrida ao vivo é emocionante, mas exige preparo. Aqui vai uma checklist para curtir o GP com conforto e segurança:

  • Roupas para clima ameno: em outubro, as temperaturas variam entre 15°C e 25°C. Leve um agasalho leve e boné.
  • Capa de chuva: essencial em Suzuka, onde chuvas repentinas são comuns. Guarda-chuvas não são permitidos nas arquibancadas.
  • Dinheiro em espécie: tenha ienes suficientes para alimentação, transporte e compras no autódromo.
  • Protetor solar e óculos escuros: mesmo no outono, o sol pode castigar.
  • Protetores auriculares: o barulho dos carros é intenso e pode incomodar.
  • Lanches e água: há opções no autódromo, mas os preços são altos e as filas longas.

5. O que fazer além da corrida

Se você já está no Japão, por que não aproveitar para conhecer um pouco mais da região?

Em Nagoya:

  • Castelo de Nagoya: uma das estruturas históricas mais importantes do Japão.
  • Atsuta Shrine: santuário xintoísta com mais de mil anos de história.
  • Museu da Toyota: ideal para quem é apaixonado por carros e tecnologia.

Outros eventos em Suzuka:

  • Super GT: principal categoria de turismo do Japão.
  • MotoGP: corrida de motos com grande público local.
  • 24 Horas de Suzuka: prova de resistência com participação internacional.

Vale a pena ir ao GP do Japão?

Sem dúvida. Assistir à Fórmula 1 em Suzuka é uma experiência que mistura emoção, tradição e uma imersão na cultura japonesa. Com o planejamento certo, você garante não apenas um final de semana incrível no circuito, mas também uma viagem inesquecível.

Comece a se programar o quanto antes. Ingressos e hospedagens costumam acabar rápido. E quando chegar a hora, aproveite cada segundo dessa aventura no coração do automobilismo mundial.