Turismo Desértico de Luxo: Palm Springs (EUA) — O Deserto Retrô-Chique dos Ricos, Famosos e Desconectados

Se existe um lugar no mundo onde o deserto usa óculos escuros, dirige um conversível vintage dos anos 60 e toma martíni no meio da tarde, esse lugar é Palm Springs. Localizada no coração do deserto de Sonora, no sul da Califórnia, a cidade é uma mistura perfeita de luxo, nostalgia hollywoodiana e paisagens de tirar o fôlego.

Com clima seco o ano inteiro, palmeiras a perder de vista e uma arquitetura modernista que parece saída de um filme antigo, Palm Springs se consolida em 2025 como um dos destinos mais desejados do turismo de luxo. É o lugar ideal para quem quer relaxar com estilo, mergulhar na cultura californiana e ainda se perder entre spas sofisticados e hotéis boutique.


Como Chegar a Palm Springs?

O aeroporto mais próximo é o Palm Springs International Airport (PSP), que recebe voos domésticos e algumas conexões internacionais. Se estiver vindo de Los Angeles, o trajeto de carro leva cerca de 2 horas (200 km). Para quem busca exclusividade, há transfers em carros executivos ou até helicópteros sob demanda. O custo dos transfers VIP varia entre R$ 1.500 e R$ 3.000, com direito a motorista bilíngue.


Onde se Hospedar com Estilo?

1. The Parker Palm Springs
Um verdadeiro oásis com jardins escondidos, um spa cheio de personalidade e um brunch lendário.
Diárias a partir de R$ 4.200.

2. L’Horizon Resort & Spa
Hotel boutique só para adultos, com apenas 25 bangalôs de luxo e vista privilegiada para as montanhas.
Diárias entre R$ 3.800 e R$ 6.000.

3. Azure Sky Hotel
A escolha mais acessível da lista, mas nem por isso menos charmosa. Estilo mid-century com atmosfera zen.
Diárias em torno de R$ 2.500.


Quando Visitar Palm Springs?

A melhor época vai de outubro a maio, com temperaturas agradáveis entre 22°C e 30°C. Evite os meses de junho a setembro, quando o calor pode ultrapassar os 40°C. Março é especialmente encantador, com eventos como o Modernism Week que transformam a cidade num verdadeiro palco ao ar livre.


Roteiro de Luxo: 3 Dias em Palm Springs

Dia 1 – Check-in e relax total
Comece com o check-in no The Parker e um tour privado pelos jardins assinados por Jonathan Adler. À noite, aproveite coquetéis no lobby retrô e jante no restaurante Mister Parker’s. Termine o dia com um spa à base de lavanda e areia do deserto.

Dia 2 – Arte, natureza e design
Visite o Palm Springs Art Museum e explore o distrito modernista da cidade. Almoce no premiado Workshop Kitchen + Bar e, à tarde, embarque em um safari VIP no Joshua Tree com direito a champanhe no pôr do sol.

Dia 3 – Vintage vibes e bem-estar
Faça compras em boutiques retrô e antiquários cults. Pratique yoga ao ar livre ou participe de uma sessão de meditação guiada. Para fechar com chave de ouro, desfrute de um brunch à beira da piscina e uma massagem aromática no spa.


Quanto Custa Uma Experiência de Luxo em Palm Springs?

Um pacote completo de 3 dias com hospedagem de alto padrão, gastronomia sofisticada e experiências exclusivas sai a partir de R$ 15.000 por pessoa. Extras como passeios de helicóptero ou serviço de personal shopper vintage são cobrados à parte.


Dicas Quentes Direto do Deserto

  • Aposte no estilo: trajes de banho elegantes e óculos oversized são quase obrigatórios.
  • Faça o tour arquitetônico pelas casas de Elvis Presley, Frank Sinatra e Bob Hope.
  • Se estiver por lá em abril, combine sua viagem com o festival Coachella — e garanta o acesso VIP.
  • Aproveite para conhecer trilhas incríveis em Indian Canyons ou Palm Desert com guias especializados.

Palm Springs é onde o deserto californiano encontra o glamour do passado com o conforto do presente. Um lugar para desaparecer com classe, brindar à vida em meio a palmeiras e se reencontrar sob o céu azul mais cinematográfico da Califórnia.

As Melhores Festas Juninas do Brasil

Junho está chegando com aquele cheirinho de quentão no ar, e as festas juninas prometem aquecer corações e animar multidões em todo o Brasil. Se você está se programando para aproveitar o melhor dessa tradição, confira nossa seleção das cidades mais incríveis para curtir o São João em grande estilo!


1. Campina Grande (PB) – A Meca das Festas Juninas
Conhecida como a “Maior Festa Junina do Mundo”, Campina Grande se transforma num verdadeiro espetáculo com mais de 500 atrações! A cidade oferece shows de forró, quadrilhas gigantescas, concursos de dança e uma gastronomia irresistível.

  • O que esperar: Estrutura gigante, barracas com comidas típicas (milho, canjica, pamonha, pé-de-moleque e muito mais), e muito forró até amanhecer.
  • Dica: Compre ingressos com antecedência para os grandes shows e escolha hospedagens próximas ao Parque do Povo.
  • Custo: Entrada gratuita na maioria das atrações; shows pagos entre R$50 e R$150.

2. Caruaru (PE) – Tradição e Forró de Verdade
A grande rival de Campina Grande também brilha em junho. Caruaru é puro charme nordestino com programação intensa, muita música, artesanato local e apresentações de reisado, pastoril e coco.

  • Dica: Reserve hospedagem com antecedência — a cidade lota durante o mês de junho.
  • Transporte: Táxis e mototáxis com corridas médias de R$10.

3. Aracaju (SE) – São João com Clima de Praia
Quer curtir forró com vista para o mar? Aracaju é o destino ideal! Shows de forró pé-de-serra, clima caloroso e festas animadas marcam o São João da capital sergipana.

  • O que esperar: Quadrilhas, comidas típicas e aquele jeitinho acolhedor do povo nordestino.
  • Dica: Transporte público eficiente (média de R$4) e táxis baratos facilitam a locomoção.

4. São Luís (MA) – Bumba-meu-boi e Cultura Maranhense
A capital do Maranhão se destaca pela riqueza cultural durante o São João. O bumba-meu-boi toma conta da cidade em festas cheias de cores, ritmos e tradições.

  • O que fazer: Além das quadrilhas, visite o Centro Histórico e experimente o arroz de cuxá.
  • Dica: Transporte local barato (ônibus e vans custam em média R$3).

5. Mossoró (RN) – O São João Mais Tradicional do RN
Com festas que se estendem até julho, Mossoró mistura grandes shows, cultura popular e artesanato local num dos maiores São Joões do interior do Brasil.

  • Dica: Vá com disposição — a cidade ferve! Corridas de táxi e mototáxi custam em média R$8.

6. Belo Horizonte (MG) – Arraial com Sabor Mineiro
A capital mineira abraça o São João com estilo! Shows, comidas típicas e a tradicional Festa de São João na Praça da Estação são destaques em BH.

  • O que comer: Doce de leite, queijo minas, pão de queijo e cachaça artesanal.
  • Dica: Use metrô e ônibus (entre R$4 e R$5) e evite dirigir à noite.

7. São Paulo (SP) – O Gigante Multicultural das Festas Juninas
Com festas espalhadas por todas as regiões da cidade, São Paulo mistura tradição com modernidade. Arraial Flor do Cerrado e a Festa de São João na Zona Sul são ótimas pedidas.

  • Dica: Use transporte público (bilhete único: R$5,40) para evitar o trânsito pesado e dificuldades com estacionamento.

8. Ouro Preto (MG) – Festa Junina com Charme Colonial
Ouro Preto oferece uma experiência única, com cenários históricos, quadrilhas, fogueiras, bandeirinhas e quitutes caseiros em um clima mais tranquilo.

  • Dica: Use sapatos confortáveis e esteja preparado para subir e descer ladeiras.
  • Melhor época: Semana do dia 24 de junho.

9. Campinas (SP) – Tradição Junina com Toque Paulistano
Campinas aposta em festas menores, porém charmosas e organizadas, com muita música ao vivo, oficinas culturais e variedade gastronômica.

  • Dica: Vá de transporte público (passagens entre R$5 e R$6) e use roupas leves, mas confortáveis.
  • O que comer: Caldo verde, pamonha, curau e o tradicional quentão.

Como se Programar para as Festas Juninas

  • Hospedagem: Reserve com antecedência — junho é altíssima temporada nos destinos juninos.
  • Clima: Algumas regiões são frias nessa época, então leve casaco, botas e roupas confortáveis.
  • Transporte: Prefira transporte público ou apps de carona para evitar filas e dificuldades com estacionamento.
  • Dinheiro: Leve um pouco de dinheiro em espécie, especialmente para barracas de comidas e artesanato.
  • Roupas: Vista-se à caráter! Xadrez, jeans, chapéu de palha e muita alegria.

O que Comer e Beber nas Festas Juninas?

Prepare o estômago! As festas são verdadeiros festivais gastronômicos: pamonha, canjica, curau, bolo de milho, milho cozido, pé-de-moleque, quentão, vinho quente e pipoca são apenas o começo.

Se estiver em dúvida, experimente tudo! Festa junina sem comida típica não é festa — é reunião sem graça.


Dica final: Entre na quadrilha, tente a dança do “balãozinho”, pule a fogueira (com cuidado!) e divirta-se como criança. Festa junina é a melhor desculpa para se esbaldar, dar risada e celebrar a cultura brasileira com o coração quentinho e o prato cheio.

Silêncio Digital: A nova febre das viagens de detox social (e como fugir da loucura das telas sem pirar no processo)

Se você está lendo isso pelo celular, já pode considerar esse o começo do treino para sua próxima viagem. O desafio? Largar o aparelho.

Sim, a exaustão digital é real. Rolagens infinitas, mensagens sem fim, notificações que surgem do nada (ou nem chegam)… Bem-vindo à era do turismo de silêncio digital, uma das tendências mais fortes do segundo trimestre de 2025. Acredite: em tempos de hiperconexão, desconectar virou luxo. E dos bons.

Por que alguém pagaria para se desconectar?

Porque estamos no limite. Entre vídeos de 15 segundos, reuniões no Zoom e grupos de WhatsApp que nunca dormem, o cérebro está pedindo socorro. Cada vez mais viajantes estão trocando o Wi-Fi grátis por zero sinal, os spas digitais por retiros no meio do nada, e o temido FOMO (“fear of missing out”) pelo glorioso JOMO — joy of missing out.

E se essa ideia de jogar o celular longe já parece tentadora, respira. Abaixo, você encontra uma seleção de destinos perfeitos para desaparecer do mapa com classe, consciência e muita paz interior.


1. Aldeias sem Wi-Fi na Romênia — o silêncio dos Cárpatos

Onde ir: Viscri, Breb, Maramureș
O que esperar: Nada de notificações. Só natureza intocada, tradições medievais e pão saindo do forno à lenha.
Hospedagem: Casas tradicionais restauradas, algumas até com a ajuda do Príncipe Charles.
Custos médios:

  • Passagem ida e volta para Bucareste: R$ 3.500
  • Diária com pensão completa: a partir de R$ 150
  • Atividades extras: trilhas, aulas de panificação e tear

Por que vale a pena?
Porque é como viver numa Europa de outro século. Charrete no lugar de Uber, mercado de rua no lugar de shopping — e nenhum rastro de Wi-Fi.


2. Resorts “no phone” na Nova Zelândia — luxo com modo avião

Onde ir: Aro Hā Retreat (Glenorchy), Awaroa Lodge (Parque Nacional Abel Tasman)
O que esperar: Programação focada em bem-estar, ioga ao nascer do sol, refeições orgânicas — e celulares proibidos fora dos quartos.
Custos médios:

  • Passagem aérea: R$ 7.000
  • Diária all inclusive: a partir de R$ 1.800
  • Extras: massagens, trilhas pelos Alpes do Sul, meditação guiada

Por que vale a pena?
Porque até o Wi-Fi se recusa a chegar nesses lugares. E depois de três dias sem tela, você redescobre o céu, o cheiro do mato e o prazer de uma conversa longa.


3. Imersão Amish nos EUA — desconexão com chapéu e cavalos

Onde ir: Lancaster County (Pensilvânia), Shipshewana (Indiana)
O que esperar: Hospedagem em fazendas Amish, rotinas locais autênticas e zero tecnologia — nem geladeira elétrica.
Custos médios:

  • Passagem aérea: R$ 4.000
  • Diária com refeições: entre R$ 300 e R$ 450
  • Extras: feiras de artesanato, charretes, produção artesanal de queijos

Por que vale a pena?
Porque mais que desconexão, é uma aula de simplicidade. A vida Amish convida à presença, ao foco no agora — e ao propósito.


4. Retiro “No Signal” em Portugal — quando o sinal cai de propósito

Onde ir: Serra da Estrela
O que esperar: Chalés sem energia elétrica, luz de velas, montanhas, silêncio e isolamento total.
Hospedagem: Eco-lodges e refúgios sustentáveis
Custos médios:

  • Passagem aérea: R$ 3.000
  • Diária: R$ 500
  • Extras: trilhas com pastores locais, produção de queijo da serra, culinária rústica

Por que vale a pena?
Porque aqui a falta de sinal não é recurso — é conceito. E o presente que você recebe em troca é tempo, ar puro e vista de tirar o fôlego.


Dica de ouro: leve um caderno

Durante o detox digital, um simples caderno pode virar seu novo feed: onde você escreve, desenha, pensa. Sem estímulos constantes, muita gente redescobre a criatividade — e se reconecta com o que realmente importa.

E quando o Wi-Fi voltar a fazer parte da sua vida, talvez você perceba que o maior luxo do nosso tempo é, simplesmente, parar.

Turismo Desértico de Luxo: Deserto do Saara (Marrocos) — Areia, Estrelas e Sofisticação Berbere

Quando você pensa em deserto, provavelmente imagina o Saara — mesmo sem saber. Dunas douradas a perder de vista, camelos imponentes, o calor do sol contrastando com a brisa fria da noite e uma sensação mágica de que o tempo parou. Agora imagine tudo isso com tenda privativa, banheiro de mármore, jantar sob as estrelas e um mordomo ao seu dispor.

Sim, o Saara também é sinônimo de luxo.

Essa é a proposta do “glamping” no deserto marroquino: uma experiência imersiva, sofisticada e cada vez mais procurada por viajantes que querem se desconectar com estilo — e claro, garantir umas boas fotos dignas de conto oriental.


Como chegar ao deserto do Saara?

O Saara é imenso, mas os roteiros mais glamourosos acontecem na região de Merzouga, no sul do Marrocos.

Opções de chegada:

  • Voo até Marrakesh ou Fez
  • Transfer privativo até Merzouga (8 a 10 horas) com paradas em oásis, ksars e paisagens cinematográficas
  • Alternativa mais rápida: voo interno até Errachidia, seguido de transfer 4×4 (cerca de 3 horas)

Custo médio do transfer de luxo: entre R$ 1.500 e R$ 2.500 com motorista particular e guia bilíngue.


Onde dormir como um sultão?

1. Merzouga Luxury Desert Camp

  • Diárias entre R$ 3.000 e R$ 5.500
  • Tendas com cama king, banheiro completo e deck privativo para ver o pôr do sol
  • Inclui jantar gourmet, passeio de camelo, música tradicional e fogueira

2. Sahara Stars Camp

  • Diária média: R$ 2.800
  • Atendimento personalizado e experiências culturais em alto nível

3. The White Camel Lodge & Tents (próximo a Marrakesh, em Agafay)

  • Diária: a partir de R$ 2.500
  • Mais acessível a partir da cidade, com vista para as montanhas do Atlas

Melhor época para visitar

  • Alta temporada: março a maio e setembro a novembro
  • Evite: junho a agosto (calor escaldante), janeiro (noites extremamente frias)
  • Temperatura média: entre 25°C e 35°C durante o dia / 5°C a 15°C à noite

Ideal para um chá de menta à tarde e um cobertor beduíno à noite.


Roteiro de 4 dias: luxo, cultura e introspecção

Dia 1 – A jornada começa

  • Transfer com paradas em Ait Ben Haddou e Vale do Dades
  • Boas-vindas no acampamento com chá de menta ao som de alaúde
  • Jantar sob as estrelas com tajine de cordeiro e couscous real

Dia 2 – Aventura nas dunas

  • Passeio de camelo ao nascer do sol
  • Sandboard nas dunas de Erg Chebbi
  • Almoço estilo picnic no deserto
  • Aula de culinária ao pôr do sol
  • Música Gnawa e fogueira à noite

Dia 3 – Cultura e bem-estar

  • Visita à vila de Khamlia e suas tradições Gnawa
  • Spa com esfoliação de argila do Saara
  • Sessão de meditação ou yoga nas dunas
  • Jantar privativo em tenda decorada como nos tempos imperiais

Dia 4 – Despedida com charme

  • Brunch com vista panorâmica do deserto
  • Retorno com paradas em Ouarzazate ou Rissani
  • Encerramento em um riad de luxo em Marrakesh

Quanto custa essa experiência?

Um pacote completo de 4 dias custa a partir de R$ 18.000 por pessoa, incluindo hospedagens premium, transfers, alimentação, passeios e experiências culturais.

Importante: voos internacionais e domésticos não estão inclusos nesse valor.


Dicas para viver o Saara com elegância e autenticidade

  • Leve lenços leves e estilosos: funcionam como proteção e acessório
  • Não subestime o frio noturno: pijamas térmicos são essenciais
  • Aprenda algumas palavras em árabe ou berbere: a recepção será ainda mais calorosa
  • Combine a experiência com alguns dias em Marrakesh
  • Prepare-se para desconectar de verdade: a conexão com o Wi-Fi é fraca, mas com você mesmo… fortíssima

No Deserto do Saara, você não encontra só areia. Encontra silêncio, beleza bruta, cultura ancestral e um tipo raro de luxo — aquele que transforma e fica na memória por muito tempo. Uma viagem que é tão grandiosa quanto simples. E que prova que, às vezes, o verdadeiro luxo é apenas estar presente.

Vancouver 2025: Um Guia Completo para Explorar a Cidade com Estilo e Bom Humor

Se você está planejando uma viagem para Vancouver em 2025, prepare-se para uma mistura irresistível de natureza, cultura e uma das melhores cenas gastronômicas do Canadá. A cidade tem um charme que se adapta a todas as estações, oferecendo experiências únicas o ano todo. A seguir, você confere o que esperar em cada época — com boas doses de beleza, sabor e diversão.


🌸 Primavera (março a maio): flores e festivais

A primavera em Vancouver é pura poesia. As cerejeiras florescem por toda a cidade, transformando as ruas em cenários dignos de cartão-postal. Entre os destaques da estação:

  • Vancouver Cherry Blossom Festival (29 de março a 25 de abril): celebração da floração das cerejeiras com atividades culturais, passeios fotográficos e piqueniques sob as árvores.
  • Spot Prawn Festival (maio): evento gastronômico no Fisherman’s Wharf, com chefs renomados preparando pratos com o famoso camarão-spot da região.
  • Vancouver International Children’s Festival (26 de maio a 1º de junho): programação infantil com teatro, música e oficinas interativas — diversão garantida para toda a família.

☀️ Verão (junho a agosto): sol, música e fogos de artifício

O verão em Vancouver é vibrante. Com dias longos, temperaturas agradáveis e muitos eventos ao ar livre, é a melhor época para quem gosta de cultura, natureza e agito:

  • Bard on the Beach (junho a setembro): festival de Shakespeare em tendas à beira-mar no Vanier Park — teatro com vista!
  • Vancouver Folk Music Festival (18 a 20 de julho): artistas do mundo todo em um cenário paradisíaco no Jericho Beach Park.
  • Honda Celebration of Light (19, 23 e 26 de julho): competição internacional de fogos de artifício com shows pirotécnicos sobre a baía — um verdadeiro espetáculo no céu.

🍁 Outono (setembro a novembro): cores, arte e sabores

Quando as folhas começam a mudar de cor, Vancouver ganha um ar ainda mais mágico. O clima ameno e a agenda cultural intensa tornam o outono uma ótima época para visitar:

  • Vancouver International Fringe Festival (3 a 14 de setembro): teatro alternativo, performances ousadas e muita criatividade em Granville Island.
  • Feast of Fields (setembro): evento ao ar livre em fazendas locais, com pratos preparados por chefs da região — um verdadeiro piquenique gourmet.
  • Eastside Culture Crawl (20 a 23 de novembro): tour por estúdios de artistas visuais, com obras autorais e muita arte para ver (e comprar).

❄️ Inverno (dezembro a fevereiro): luzes, esportes e celebrações

Mesmo com o frio, Vancouver continua cheia de vida. A cidade abraça o inverno com festivais encantadores e muitas atividades:

  • Invictus Games (8 a 16 de fevereiro): competição internacional para veteranos de guerra, com participação do Príncipe Harry e atletas inspiradores.
  • VanDusen Festival of Lights (dezembro): o jardim botânico se transforma em um mundo iluminado de Natal, com shows de luzes e música.
  • Vancouver Christmas Market: mercado de Natal com inspiração europeia, comidas típicas e muito artesanato — clima natalino no ar!

🍣 Gastronomia: sabores do mundo em um só lugar

Vancouver é um verdadeiro paraíso para os amantes da boa mesa. Com forte influência asiática, a cidade é famosa por seu sushi de altíssimo nível, pratos chineses autênticos e uma variedade impressionante de comida de rua.

  • Richmond Night Market: ideal para provar delícias asiáticas em clima de feira noturna.
  • Granville Island Public Market: imperdível para quem quer experimentar produtos locais, doces, pães, frutos do mar fresquinhos e muito mais.
  • Ostras, salmão selvagem e pratos com frutos do mar são especialidades que você encontra por toda a cidade.

🛏️ Onde se hospedar?

Vancouver oferece opções para todos os estilos e orçamentos:

  • Luxo: o Fairmont Pacific Rim é uma escolha sofisticada, com vista para o mar e serviço impecável.
  • Charmoso e acolhedor: pousadas e hotéis boutique em bairros como Gastown e Yaletown garantem conforto com personalidade.

🚲 Natureza e aventura ao ar livre

A cidade é perfeita para quem ama estar em contato com a natureza. Algumas sugestões imperdíveis:

  • Stanley Park Seawall: alugue uma bike e percorra essa trilha costeira com paisagens de tirar o fôlego.
  • Grouse Mountain: ideal para trilhas no verão e esqui no inverno — vista panorâmica garantida.

🎭 Arte e cultura o ano todo

Vancouver tem uma cena cultural pulsante. Vale incluir no roteiro:

  • Museum of Anthropology: para conhecer a arte e a história dos povos indígenas da região.
  • Vancouver Art Gallery: exposições que vão de artistas locais a nomes internacionais.
  • Além disso, a cidade tem teatros, salas de concerto e eventos culturais rolando o ano inteiro.

Vancouver em 2025 é o destino perfeito para quem busca equilíbrio entre natureza, cultura e experiências marcantes. Seja em meio às flores da primavera, nos dias ensolarados de verão, entre as folhas douradas do outono ou nas luzes mágicas do inverno, a cidade oferece sempre algo especial. Prepare a câmera, o paladar e o coração: Vancouver vai conquistar você.

Chernobyl: Do Desastre Nuclear ao Turismo (Quase) Radioativo

Já pensou em visitar um lugar onde o tempo parou em 1986, onde a natureza retomou seu espaço e a radiação ainda é uma preocupação real? Pois é, Chernobyl sempre atraiu os curiosos e os corajosos — mas antes de preparar a mochila e o contador Geiger, é bom entender como as coisas mudaram por lá.


Antes da guerra: o auge do turismo nuclear

Logo após o desastre de 1986, Chernobyl virou símbolo de catástrofe e abandono. Mas com o passar dos anos, a curiosidade superou o medo. Em 2011, o governo ucraniano passou a permitir visitas guiadas à famosa Zona de Exclusão, o que atraiu milhares de turistas buscando uma experiência única — e, convenhamos, um pouco mórbida.

O ápice aconteceu em 2019, quando a minissérie da HBO Chernobyl chamou atenção do mundo. Mais de 125 mil pessoas visitaram a região naquele ano. Os passeios incluíam a cidade-fantasma de Pripyat, o reator 4 (hoje coberto por um novo sarcófago) e até o parque de diversões que nunca chegou a ser inaugurado.


Depois da invasão: o turismo parou

Com a invasão russa à Ucrânia em fevereiro de 2022, a Zona de Exclusão foi ocupada por tropas russas. Houve preocupações sobre danos à estrutura do reator e possíveis alterações nos níveis de radiação. Desde então, a área está restrita: apenas militares e pessoal autorizado têm acesso.

Minas terrestres, risco de confronto e instabilidade geral tornam inviável qualquer visita civil. Em outras palavras: não é seguro nem permitido visitar Chernobyl em 2025.


É possível visitar Chernobyl hoje?

A resposta curta: não.

O turismo está suspenso por tempo indeterminado. Embora algumas empresas ainda ofereçam experiências virtuais ou imersivas online, a visita física permanece fora de cogitação — e com razão.


Para quem busca uma dose de adrenalina histórica: alternativas reais

Se você já estava sonhando com cada pedaço enferrujado de Pripyat, calma. O mundo ainda oferece experiências intensas, com histórias impactantes e aquele clima de abandono que só lugares marcados por tragédias carregam. Aqui vão duas opções:


1. Semipalatinsk, Cazaquistão – o “Chernobyl Asiático”

Antes de Chernobyl, a União Soviética já testava bombas nucleares no leste do Cazaquistão. Mais de 450 testes foram feitos em Semipalatinsk entre 1949 e 1989.

Hoje, é possível visitar áreas monitoradas no antigo polígono com a ajuda de guias especializados. É uma viagem densa: instalações abandonadas, paisagens áridas e um silêncio perturbador.

  • Custo médio: a partir de US$ 400 por 2 dias de tour
  • Melhor época: entre maio e setembro
  • Importante: precisa de aprovação prévia e acompanhamento oficial

2. Fukushima, Japão – o equilíbrio entre memória e reconstrução

Após o desastre de 2011, parte da área ao redor da usina nuclear foi reaberta. Com investimentos em segurança, é possível visitar vilarejos, museus e até conversar com moradores que decidiram voltar para casa.

É um passeio emocionalmente forte — e extremamente educativo.

  • Custo médio: a partir de US$ 150 por tour guiado
  • Regras: só com agência credenciada e em áreas liberadas

Por que somos atraídos por locais de catástrofe?

O chamado “dark tourism” — ou turismo de desastre — cresce a cada ano. Será curiosidade? Vontade de entender a história de perto? Talvez seja um pouco de tudo.

Visitar lugares como Chernobyl, Hiroshima ou Ground Zero desperta algo profundo: uma mistura de respeito, medo e empatia. É uma forma de se conectar com a história de maneira real e visceral — e talvez até entender melhor a nós mesmos.


E o futuro do turismo em Chernobyl?

Ainda é incerto. O sarcófago que cobre o reator 4 segue sendo monitorado remotamente, e há especulações sobre a reabertura da área em um futuro mais seguro.

Por ora, a prioridade é proteger o meio ambiente e a vida humana. Mas há esperança de que, com estabilidade e segurança, Chernobyl possa voltar a receber visitantes — com guias especializados, equipamentos obrigatórios e aquele silêncio impressionante que define o local.


Para visitar com os olhos (e de pantufas)

Se você está em clima de “turismo radioativo” mas prefere não sair do sofá, aqui vão algumas sugestões para mergulhar nesse universo sem correr riscos:

  • Chernobyl (HBO): minissérie brilhante, intensa e muito fiel aos fatos.
  • The Babushkas of Chernobyl: documentário sobre senhoras que decidiram voltar a viver na Zona de Exclusão.
  • Chernobylite: jogo que mistura ficção com cenários reais escaneados da região.

Conclusão: uma lição que continua atual

Chernobyl é mais do que um destino turístico. É uma advertência histórica sobre os riscos da tecnologia mal administrada e sobre as consequências duradouras dos erros humanos.

Mesmo com o turismo suspenso, as histórias continuam vivas — nos livros, nas telas e nos relatos de quem esteve lá. Enquanto não podemos caminhar fisicamente por esse pedaço da história, ainda podemos aprender com ele. E isso, talvez, seja o mais importante.

Sem visto, sem estresse: China libera entrada para brasileiros — todo mundo pronto pra o dumpling e Tai Chi com vovôs no parque

Se você sempre sonhou em caminhar pela Muralha da China, se perder nos becos de Xangai ou finalmente ver um panda ao vivo, mas desanimava só de pensar na burocracia do visto… boas notícias: seus problemas acabaram.

A partir de 1º de junho de 2025, brasileiros estão isentos de visto para entrar na China por até 30 dias. Sim, trinta dias inteirinhos para explorar templos milenares, arranha-céus futuristas, feiras de rua, e pratos que podem virar amor à primeira garfada — ou um trauma gastronômico inesquecível (a depender da sua sorte com comida de rua).

E o melhor: essa medida vale até 31 de maio de 2026. Um ano inteiro para realizar o sonho de atravessar a Muralha — ou pelo menos garantir uma selfie nela com direito a legenda inspiradora.


O que mudou, afinal?

A China está ampliando sua diplomacia com mais charme e menos carimbo. Além dos brasileiros, cidadãos da Argentina, Chile, Peru e Uruguai também poderão entrar sem visto. A ideia é clara: incentivar turismo, negócios e, claro, aumentar o número de stories com o céu vermelho de Pequim ao pôr do sol.


Regras básicas para aproveitar a isenção de visto

  • A estadia não pode ultrapassar 30 dias
  • Válida para: turismo, negócios, visitas a familiares e trânsito
  • Ainda será necessário:
    • Ter passaporte válido por pelo menos 6 meses
    • Mostrar passagens de ida e volta
    • Apresentar comprovante de hospedagem ou carta-convite
  • Trabalhar ou estudar? Ainda precisa de visto específico, ok?

Para onde ir com esses 30 dias na mão?

Se você acha que a China se resume a Pequim e pandas, prepare-se para se surpreender. Com o novo cenário de entrada facilitada, aqui vão alguns destinos para montar um roteiro épico (e altamente fotogênico):

Pequim (Beijing)

  • Clássico imperdível: Cidade Proibida, Templo do Céu e, claro, a Muralha da China.
  • Reserve 3 a 4 dias para explorar com calma e ainda se perder nos hutongs, os becos históricos.
  • Custo médio por dia: R$ 250 a R$ 500

Xangai

  • Alta tecnologia, skyline impressionante, vida noturna agitada e bairros criativos como Tianzifang.
  • Para quem curte cidades grandes, metrôs eficientes e luzes de neon.
  • Custo médio por dia: R$ 300 a R$ 600

Chengdu

  • A casa oficial dos pandas. Centros de preservação e muita fofura garantida.
  • Ideal também para os fãs de comida apimentada — aqui o paladar é desafiado.
  • Custo médio por dia: R$ 200 a R$ 400

Guilin e Yangshuo

  • Montanhas cársticas dignas de filme da Disney. Trilha, bike, barco e paz.
  • Perfeito para quem busca natureza, silêncio e fotos incríveis.
  • Custo médio por dia: R$ 180 a R$ 350

Como chegar?

Voos diretos do Brasil para a China ainda não existem, mas há várias rotas com apenas uma escala saindo de São Paulo (Guarulhos). Companhias como Emirates, Qatar Airways, Turkish Airlines, Lufthansa e Air France oferecem boas conexões.

  • Passagens ida e volta: entre R$ 5.500 e R$ 8.000
  • Principais aeroportos de entrada: Beijing Capital (PEK), Shanghai Pudong (PVG) e Guangzhou Baiyun (CAN)

Quando é a melhor época para visitar?

  • Primavera (março a maio) e outono (setembro a novembro) são ideais: clima agradável e menos extremos.
  • Evite o Ano Novo Chinês (entre janeiro e fevereiro): é quando mais de 1 bilhão de chineses viaja ao mesmo tempo.
  • Em junho começa o verão — e cidades como Xangai podem alcançar os 40°C com sensação térmica de “dentro de um dumpling”.

O que isso significa?

Além da facilidade prática, a isenção de visto é um sinal claro de aproximação entre Brasil e China. Em um mundo cada vez mais conectado (ou cansado da conexão excessiva), abrir fronteiras sem papelada é mais do que uma gentileza — é uma jogada inteligente.

E cá entre nós: depois de pandemia, vistos complicados e incertezas de viagem, essa é daquelas notícias que a gente celebra com uma busca imediata por promoções no Google Flights.


Dica bônus: baixe o WeChat e pratique a mímica

Na China, dinheiro em espécie é coisa do passado. Você vai usar QR Code até para pagar espetinho de escorpião. Baixe o WeChat antes da viagem, e se puder, aprenda alguns termos básicos em mandarim como “obrigado”, “sem pimenta” e “onde é o banheiro?”. O resto, a mímica resolve com criatividade.


Em resumo?

China sem visto é liberdade com sabor de yakisoba. Tire o passaporte da gaveta, atualize as vacinas e comece a planejar o roteiro. O país está de braços abertos — e você não vai precisar de nenhum carimbo para atravessar a próxima fronteira da sua história de viajante.

Turismo Desértico de Luxo: Wadi Rum (Jordânia) — O Deserto Vermelho que Encanta a Realeza (e o Instagram)

Se o Deserto do Atacama lembra um planeta distante, o Wadi Rum, na Jordânia, vai ainda mais longe: parece o próprio Marte. E não é exagero. Esse mar de areia vermelha, repleto de formações rochosas monumentais, já foi cenário de filmes como Perdido em Marte, Duna, Star Wars e Lawrence da Arábia.

Mas o que pouca gente sabe é que, além de cinematográfico, o lugar também abriga hospedagens de luxo discretas e sofisticadas — ideais para quem quer dormir sob um céu estrelado sem abrir mão de lençóis egípcios e menus dignos de sultão.

Com o verão do hemisfério norte se aproximando, Wadi Rum surge como um destino solar exclusivo: quente, remoto e absolutamente único.

Como chegar ao Wadi Rum?

  • Chegada internacional: Voe até Amã (Queen Alia International Airport – AMM)
  • Voo interno (opcional): Amã → Aqaba (cerca de 45 minutos)
  • Transfer até Wadi Rum:
    • De Aqaba: 1 hora de carro (entre R$ 250 e R$ 400 com motorista particular)
    • De Amã: cerca de 4 horas de viagem

Onde se hospedar: entre bolhas de luxo e tendas com teto de estrelas

  1. Wadi Rum Bubble Luxotel
    Diárias em torno de R$ 2.500, com café da manhã, jantar e transfer incluídos. As acomodações são bolhas climatizadas com vista panorâmica e banheira privativa.
  2. Memories Aicha Luxury Camp
    A partir de R$ 1.800 por noite. O acampamento tem design que remete às mil e uma noites, mas com estrutura de hotel 5 estrelas — no meio do nada.
  3. Sun City Camp
    Diárias entre R$ 1.200 e R$ 2.000. Oferece desde tendas beduínas luxuosas até cápsulas futuristas com teto transparente para observar o céu.

Melhor época para visitar

  • Alta temporada: março a maio e setembro a novembro. As temperaturas são mais amenas e o céu, incrivelmente limpo.
  • Evite: junho a agosto — o calor pode ultrapassar os 40°C.
  • Temperaturas médias: entre 10°C à noite e 28°C durante o dia na primavera/outono.

Roteiro de 3 dias de luxo em Wadi Rum

Dia 1 — Imersão e contemplação

  • Chegada com chá beduíno e pôr do sol nas dunas
  • Jantar à luz de velas com pratos típicos da Jordânia
  • Noite sob um céu cristalino, sem poluição luminosa

Dia 2 — Aventura cinematográfica

  • Safari 4×4 com guia local
  • Visitas aos cânions de Khazali e à nascente de Lawrence
  • Almoço estilo picnic gourmet no deserto
  • Espetáculo cultural com música ao vivo e dança tradicional à noite

Dia 3 — Silêncio e espiritualidade

  • Passeio de camelo ao nascer do sol
  • Aula de yoga ou meditação entre formações rochosas milenares
  • Brunch de despedida com sabores típicos do Oriente Médio

Quanto custa uma experiência completa em Wadi Rum?

Um pacote de 3 dias com hospedagem de luxo, alimentação completa, passeios privativos e transfers sai a partir de R$ 9.000 por pessoa.

Dicas para viver a magia do deserto como um local

  • Respeite o ritmo beduíno: valorize o silêncio, o chá e as histórias ao redor da fogueira
  • Leve roupas leves para o dia, mas prepare-se para o frio noturno
  • Use um keffiyeh (lenço típico): além de proteger do sol e do vento, garante fotos incríveis
  • Combine o roteiro com Petra ou o Mar Morto: ambos ficam a poucas horas e são paradas obrigatórias na Jordânia

Wadi Rum é mais do que um cenário de filme. É um lugar onde o tempo desacelera, o horizonte parece infinito e o verdadeiro luxo está em viver experiências que marcam para sempre.

Ruanda e Congo: Aventuras Geológicas no Coração do Rift Africano

Se você é daqueles que acha que férias perfeitas envolvem trilhas em crateras, paisagens lunares e um toque de adrenalina, Ruanda e a República Democrática do Congo são os seus destinos ideais. Localizados no coração do Grande Vale do Rift, esses países oferecem uma combinação única de beleza natural, atividade vulcânica e cultura vibrante.


Como chegar a Ruanda e ao Congo?

Voos Internacionais

Para chegar a Ruanda a partir do Brasil, o trajeto mais comum é:

  • Brasil → Addis Abeba (Etiópia) ou Istambul (Turquia): várias companhias aéreas oferecem voos com conexão.
  • Addis Abeba/Istambul → Kigali (Ruanda): voos frequentes para a capital de Ruanda.

Para chegar à República Democrática do Congo:

  • Brasil → Addis Abeba (Etiópia) ou Istambul (Turquia): conexões disponíveis por diversas companhias.
  • Addis Abeba/Istambul → Kinshasa (Congo): voos frequentes para a capital congolesa.

Transporte Local

  • De Kigali, é possível pegar um ônibus ou contratar um transfer até o Parque Nacional dos Vulcões.
  • De Kinshasa, voa-se até Goma, próxima ao Parque Nacional de Virunga.

EXPLORANDO OS VULCÕES DO RIFT AFRICANO

Parque Nacional dos Vulcões (Ruanda)
Localizado no noroeste de Ruanda, abriga cinco dos oito vulcões da cadeia de Virunga: Karisimbi, Bisoke, Muhabura, Gahinga e Sabyinyo. É também o lar dos famosos gorilas-das-montanhas.

  • Trilhas: variam em dificuldade e duração. A subida ao Monte Bisoke, por exemplo, leva cerca de 6 horas (ida e volta).
  • Permissões: são obrigatórias para trilhas e para o trekking dos gorilas. O trekking dos gorilas custa cerca de US$ 1.500.

Parque Nacional de Virunga (Congo)
O parque mais antigo da África e Patrimônio Mundial da UNESCO. Abriga dois dos vulcões mais ativos do mundo: Nyiragongo e Nyamuragira.

  • Monte Nyiragongo: famoso por seu lago de lava ativo. A subida leva cerca de 5 a 6 horas e é possível pernoitar em cabanas no cume.
  • Monte Nyamuragira: menos acessível, mas com paisagens igualmente impressionantes e erupções frequentes.

CUSTOS ESTIMADOS

  • Passagem aérea (Brasil – Kigali/Kinshasa): a partir de R$ 5.000,00 (ida e volta)
  • Hospedagem: entre US$ 50 a US$ 300 por diária
  • Permissões para trilhas: entre US$ 75 a US$ 100
  • Trekking dos gorilas: US$ 1.500 em Ruanda
  • Tour ao Monte Nyiragongo: cerca de US$ 300, incluindo guia e pernoite no cume

DICAS PRÁTICAS

  • Equipamento: use calçados apropriados e roupas para diferentes climas
  • Segurança: verifique sempre as condições meteorológicas e siga as orientações dos guias dos parques
  • Sustentabilidade: respeite a natureza e mantenha-se nas trilhas designadas

MELHOR ÉPOCA PARA VISITAR

A estação seca, de junho a setembro e de dezembro a fevereiro, é a melhor época para visitar. As trilhas estão mais acessíveis e há menor risco de chuvas.


PRONTO PARA A AVENTURA?

Se você está pronto para uma aventura geológica inesquecível, Ruanda e o Congo estão te esperando com trilhas desafiadoras, paisagens de tirar o fôlego e uma cultura rica e acolhedora.

Prepare suas botas de caminhada e sua curiosidade científica — e embarque nessa jornada única!

Turismo Desértico de Luxo: Deserto do Atacama (Chile) —Refúgio Premium no Lugar Mais Seco da Terra

Se o seu feed está saturado de praias lotadas e resorts padronizados, talvez seja hora de trocar o cenário. Que tal algo radicalmente diferente — e incrivelmente fotogênico? O Deserto do Atacama, no norte do Chile, está se firmando como um dos destinos mais exclusivos da América do Sul para quem busca luxo, isolamento e paisagens que parecem tiradas de outro planeta.

Com vales esculpidos pelo tempo, lagoas de sal cristalinas, gêiseres fumegantes e um céu tão estrelado que faria inveja até à NASA, o Atacama vive uma reinvenção em 2025 como refúgio solar premium, onde o silêncio é um luxo à parte.


Como chegar ao Deserto do Atacama?

  • Destino final: San Pedro de Atacama
  • Aeroporto mais próximo: Calama (CJC), com voos diretos a partir de Santiago (cerca de 2h30)
  • Traslado até San Pedro: Aproximadamente 1h30 de carro. Transfers privados custam em torno de R$ 300.

Onde se hospedar: luxo (literalmente) no meio do nada

1. Explora Atacama

  • Diárias a partir de R$ 5.000 por pessoa (all inclusive)
  • Destaques: arquitetura integrada à paisagem, experiências sob medida e guias próprios

2. Nayara Alto Atacama

  • Média de R$ 3.800 por diária
  • Estilo boutique com spa, piscinas termais, programas de bem-estar e observação de estrelas

3. Tierra Atacama Hotel & Spa

  • Diárias a partir de R$ 4.200
  • Gastronomia autoral, vista para o vulcão Licancabur e excursões exclusivas

Melhor época para visitar

  • Alta temporada: de março a maio (outono) e de setembro a novembro (primavera) — clima seco, temperaturas agradáveis e menos turistas
  • Evite: janeiro e fevereiro, quando ocorre o “inverno altiplânico” com risco de chuvas
  • Temperatura média: entre 8°C à noite e 25°C durante o dia

Um roteiro de 4 dias de luxo no Atacama

Dia 1 – Chegada e aclimatação

  • Check-in com welcome drink e acesso ao spa
  • Pôr do sol no Valle de la Luna com coquetel ao ar livre
  • Jantar harmonizado com vinhos do Valle de Elqui

Dia 2 – Altitude e céu estrelado

  • Madrugada nos Gêiseres del Tatio (partida às 5h)
  • Relaxamento nas termas de Puritama
  • À noite: observação astronômica com telescópios e degustação de queijos artesanais

Dia 3 – Sal, lagoas e massagens

  • Visita ao Salar de Atacama com piquenique gourmet
  • Passeio pelas lagoas altiplânicas Miscanti e Miñiques
  • Massagem com pedras quentes ao entardecer no spa

Dia 4 – Conexão final com o deserto

  • Caminhada até o mirante do Vale de Marte
  • Aula de ioga com vista panorâmica
  • Almoço de despedida com pratos típicos reimaginados

Dicas do redator (que já esteve lá)

  • Leve hidratante potente e lip balm: o ar seco castiga rápido
  • Vá com calma: a altitude pode pegar desprevenido
  • Reserve com antecedência: os melhores resorts têm poucas suítes e alta procura
  • Para mergulhar na cultura local, visite a Aldeia de Tulor e o sítio arqueológico de Pukará de Quitor

Quanto custa uma experiência de luxo no Atacama?

Um pacote completo de quatro dias, incluindo hospedagem all inclusive, transfers, passeios privativos e experiências exclusivas, gira em torno de R$ 20.000 por pessoa.

Pode parecer um investimento alto — e é. Mas cada centavo compensa. Você volta com a alma recalibrada, o celular cheio de fotos surreais e a certeza de que é possível encontrar conforto, autenticidade e sofisticação no coração de um dos lugares mais inóspitos (e mágicos) do planeta.


Atacama: onde o luxo encontra o silêncio do universo

Entre crateras, salares e o céu mais estrelado da Terra, o Deserto do Atacama prova que o verdadeiro luxo está na simplicidade extrema, no silêncio absoluto e na conexão profunda com a natureza. Um lugar onde cada grão de areia parece parte de uma obra de arte interplanetária — e onde você se sente fora do mundo, mas exatamente onde deveria estar.