Destinos Quentes para o Inverno Brasileiro: Onde Fugir do Frio em Grande Estilo (e sem parecer um pinguim)

Se você já tá dormindo de meia, tomando banho cronometrado e usando o micro-ondas como aquecedor de mãos… esse post é pra você.

Enquanto o Sul e Sudeste viram quase uma filial do Alasca entre junho e agosto, existe um Brasil paralelo onde o sol brilha sem pedir desculpas, o mar é um chá morno, a cerveja vem trincando e o forró toca de fundo. Se você quer fugir do frio — com estilo, economia ou só com uma canga e chinelo —, continua lendo porque essa lista é um presente pra sua alma (e pro seu nariz que já não aguenta mais gelar).


Por que fugir do frio?

Porque frio é lindo no Pinterest.
Na prática, é você com 5 camadas de roupa, parecendo um yakult embrulhado em cobertor, gastando R$ 400 na conta de luz por ter ligado o aquecedor por 18 minutos.

Agora, bora conhecer os 7 destinos onde o inverno tira férias — e você também deveria.


1. Porto de Galinhas (PE): Onde até o mar é simpático

Por que ir?
Em vez de gripe, você pega bronze. As piscinas naturais têm peixinhos que literalmente vêm dar “oi”.

  • Econômico: Pousada em Muro Alto + tapioca + caipirinha = felicidade simples.
  • Luxo: Ficar no Nannai Resort é tipo esquecer a senha da vida real. Nem saudade dos filhos dá (mentira, dá sim… talvez).

2. Jericoacoara (CE): Dunas, sol e palmas para o pôr do sol

Por que ir?
Ali até o céu tem fã-clube. O pôr do sol é aplaudido com entusiasmo e você sente que está num filme.

  • Econômico: Hostel com rede na varanda e ar-condicionado que respeita sua conta de luz.
  • Luxo: Essenza Hotel. Piscina na varanda, café de hotel 5 estrelas e nenhum motivo pra calçar um sapato.

3. Maragogi (AL): Caribe com CPF

Por que ir?
Água cristalina, coqueiro balançando, e a vibe é tão boa que você jura estar em outro país (mas sem precisar de passaporte).

  • Econômico: Vá fora dos dias de maré baixa. Menos gente, mais economia.
  • Luxo: Salinas Maragogi All Inclusive. Comida, bebida, descanso e até emagrece — de tanto nadar!

4. São Miguel dos Milagres (AL): Paz em forma de praia

Por que ir?
Aqui até o Wi-Fi tira férias. E isso é maravilhoso.

  • Econômico: Pousadas em Porto de Pedras são cheirosas, acolhedoras e com café da manhã caseiro.
  • Luxo: Patacho e Toque. Luxo com chinelo no pé, café na varanda e mar a dois passos da rede.

5. Alter do Chão (PA): A Amazônia com cara de Caribe

Por que ir?
Sim, existem praias de água transparente no meio da floresta. E não é lenda.

  • Econômico: Pegue barquinhos comunitários e explore cantinhos onde nem o GPS chega.
  • Luxo: Hotéis boutique com suco de cupuaçu, rede na varanda e trilha até praia secreta.

6. Fernando de Noronha (PE): O inverno mais VIP do Brasil

Por que ir?
Julho = sol + mar azul + selfie com golfinho. E nem precisa filtro.

  • Econômico: Pousadas domiciliares com café da manhã inesquecível e um precinho mais amigo.
  • Luxo: Resorts como Maravilha e Dolphin. Padrão celebridade, com vista de tirar o fôlego (e o limite do cartão).

7. Punta Cana (República Dominicana): Caribe raiz, sem moderação

Por que ir?
Se é pra fugir do frio, que seja com piña colada na mão e colar de flores no pescoço.

  • Econômico: Pacotes com voo + resort + comida + drinks. Sim, tudo isso.
  • Luxo: Iberostar Grand Bavaro. Um cruzeiro em terra firme, com zero enjoo e 100% glamour.

Dicas rápidas pra sua fuga tropical ser digna de story com filtro solar:

  • Compre com antecedência: O Brasil descobriu que o Nordeste é quente no inverno, então os preços disparam.
  • Fique de olho na maré: Em Maragogi, a maré faz TODA a diferença. Consulte antes.
  • Use suas milhas: É a chance de voar pro paraíso sem gastar um centavo (ok, tem a taxa, mas a gente releva).
  • Protetor solar é obrigatório: Porque marca de óculos de sol no rosto em pleno julho é o novo souvenir de quem foi.

Conclusão: Não seja um picolé de gente. Vai viajar!

Viajar no inverno é maravilhoso — desde que o destino tenha sol e mar.
Seja você do time forró, do bronzeado raiz ou só alguém que cansou de viver como burrito humano enrolado no edredom, um desses lugares quentinhos vai te receber com céu azul, 30°C e abraço de vento morno. Agora é só escolher o destino e dar tchau pro frio com dignidade (e com chinelo no pé).

Tudo Sobre Milhas Aéreas em 2025: Como Acumular, Comprar e Usar sem Cair em Ciladas

Você ainda acha que milhas são só uns pontinhos esquecidos no cartão de crédito que não servem pra nada?
Ah, meu querido viajante… senta que lá vem aula!


O que são milhas aéreas?

Pra quem ainda está mais perdido que mala sem rodinha em aeroporto, milhas são pontos que você acumula e pode trocar por passagens aéreas, upgrades de assento, hospedagens, produtos e até vinhos (sim, vinho!) dependendo do programa.

Mas o foco aqui é outro: como viajar de graça – ou quase – usando milhas.


Como acumular milhas: passo a passo atualizado (junho de 2025)

1. Cartão de crédito com programa de pontos

É a forma mais comum de acumular milhas, mas não vale qualquer cartão, viu?

Dicas importantes:

  • Prefira cartões que pontuam a partir de 2 pontos por dólar.
  • Escolha os que permitem transferência para mais de um programa, como Livelo, Esfera e Átomos.
  • Cuidado com anuidades altas e pouca pontuação – aqui a conta precisa fechar!

Melhores cartões para acumular milhas (2025):

  • Pão de Açúcar Itaucard Black – até 5 pontos por dólar (via Livelo) – pontuação altíssima.
  • C6 Carbon – 2,5 pontos (via Átomos) – gratuito com bom gasto mensal.
  • Bradesco Aeternum Amex – 3 pontos (via Livelo) – top de luxo, mas anuidade alta.
  • Itaú Private Mastercard Black – 2,5 pontos (via Esfera) – ótimo pra quem já é Private.

2. Clubes de milhas: tipo um Netflix dos pontos

Quer milhas pingando todo mês? Assina um clube!

Clubes mais populares em junho de 2025:

  • Clube Smiles – 10.000 milhas/mês – R$ 359 – custo por milha: R$ 0,0359
  • Clube Latam Pass – 5.000 milhas/mês – R$ 169 – custo: R$ 0,0338
  • Clube Livelo – 7.000 milhas/mês – R$ 289 – custo: R$ 0,0412
  • Clube TudoAzul – 5.000 milhas/mês – R$ 199 – custo: R$ 0,0398

Dica de ouro: espere promoções do tipo “assine e ganhe 100% de bônus na transferência” – são mais comuns do que gente dormindo no aeroporto.


3. Comprar milhas (vale a pena?)

Sim, dá pra comprar milhas como se fosse pão na padaria. Mas só vale se:

  • Você já tem uma passagem específica em mente.
  • A compra vem com 100% de bônus ou mais.
  • O custo da milha fica menor que o valor da passagem em dinheiro.

Comparativo de preço das milhas (junho/2025):

ProgramaPreço normalCom bônus (100%)Vantagens principais
SmilesR$ 0,07R$ 0,035Maior número de parceiros
Latam PassR$ 0,07R$ 0,035Boa para voos internacionais
TudoAzulR$ 0,07R$ 0,035Foco em Azul
LiveloR$ 0,07R$ 0,035Transferência para vários programas

Cálculo prático:
Se a passagem custa R$ 1.000 ou 20.000 milhas, sua milha tem que sair no máximo por R$ 0,05. Passou disso, não compensa.


Como emitir passagens com milhas (sem cair em cilada)

1. Planejamento é tudo
Quer viajar em alta temporada? Emita com 3 a 6 meses de antecedência.

2. Flexibilidade = economia
Consegue ajustar datas e horários? As chances de encontrar promoções aumentam muito.

3. Use buscadores especializados
Sites como 123Milhas, MaxMilhas, Kayak, Google Flights e Passagens Imperdíveis ajudam a comparar preços em dinheiro e milhas.

4. Fique ligado nas promoções certas
As melhores transferências com bônus rolam em datas como:

  • Semana do Consumidor
  • Aniversário dos programas (Smiles, TudoAzul etc.)
  • Black Friday e datas promocionais

5. Nunca transfira pontos sem bônus!
Jamais. Nem por impulso. Nem no calor do momento. Só transfira com promoção!


Os segredos que ninguém te conta (mas a gente conta)

  • Sempre simule a passagem antes de transferir pontos.
  • Cadastre-se nos programas das companhias mesmo que ainda não vá viajar.
  • Milha boa é milha usada. Deixar vencer é jogar dinheiro fora.
  • Fique ligado em grupos e newsletters de promoções – elas são mais frequentes do que você imagina.

Vale a pena usar milhas em 2025?

Sim, vale muito!
Mas como um bom vinho, exige paciência, conhecimento e o momento certo. Entender o jogo das milhas é como desbloquear viagens quase de graça. Quem aprende, voa. Quem não aprende… paga caro (ou nem vai).


Resumo rápido (pra salvar e mandar no grupo da família):

Como acumular:

  • Cartões de crédito com boa pontuação
  • Clubes de milhas
  • Comprar milhas só com bônus

Melhor custo com promoções: R$ 0,035 por milha

Táticas ninja:

  • Emita com antecedência
  • Seja flexível nas datas
  • Simule sempre e use buscadores

Se curtiu, salva esse post, compartilha e bora planejar a próxima viagem com milhas! ✈️💡

Surge nova “tática” (polêmica) que pode reduzir preço das passagens aéreas

De tempos em tempos, as companhias aéreas surgem com propostas inusitadas para cortar custos — nem sempre priorizando o conforto de quem viaja. Em março, uma nova (e polêmica) ideia voltou aos holofotes: criar fileiras de assentos em dois andares para acomodar mais passageiros por voo. Na esteira dessa proposta, ressurgiu um projeto ainda mais ousado — e desconfortável: o passageiro viajar praticamente em pé.

Essa ideia não é exatamente nova. Michael O’Leary, CEO da Ryanair, já havia demonstrado entusiasmo por esse conceito há mais de uma década. O plano era substituir parte dos assentos da classe econômica por uma solução batizada de Skyrider 2.0 — uma espécie de selim de bicicleta, projetado pela empresa italiana Aviointeriors. Lançado em 2018, esse modelo permitiria aumentar a capacidade das aeronaves em até 20%.

Passagens mais baratas em viagens mais curtas

Segundo as companhias que defendem a proposta, o objetivo é tornar as passagens mais acessíveis, especialmente para voos curtos, com duração inferior a duas horas. No entanto, a ideia não escapou das críticas. Especialistas e passageiros apontam preocupações com conforto, segurança em caso de turbulência e riscos à saúde em trajetos mais longos.

Os fabricantes, por outro lado, garantem que os assentos verticais seguem todas as normas internacionais de segurança e que seu uso será limitado a rotas específicas. Os defensores da proposta comparam a experiência a viagens de pé em ônibus ou trens urbanos — com a vantagem de tarifas mais baixas.

Em um setor que vive em constante reinvenção, os assentos verticais podem representar tanto uma revolução quanto um retrocesso. O que ainda está em aberto é a aceitação do público. Será que os passageiros estão dispostos a abrir mão do pouco conforto atual em troca de preços mais baixos?

A previsão é de que os novos assentos comecem a ser implantados a partir de 2026.

Rota do Vinho na Geórgia: Onde o Vinho Nasceu e Ainda Dança de Alegria

Imagine um lugar onde o vinho é mais antigo que a roda. Um lugar onde cada taça é servida com um sorriso e acompanha não só um jantar completo, mas também um segundo – só porque você piscou. Bem-vindo à Geórgia, berço da vinificação mundial, onde cada gole carrega 8 mil anos de história, barro, fermentação natural e poesia polifônica.

Se você está cansado de vinhos industriais, selfies em vinhedos gourmet e sommeliers pedantes, prepare-se: na Geórgia, o vinho é feito em casa, bebido em celebrações e servido com tanto queijo e amor que é impossível sair sem se emocionar.


Onde tudo começa: Regiões vinícolas imperdíveis

Kakheti – O coração do vinho georgiano
Localizada a leste da capital Tbilisi, Kakheti é como a “Bordeaux do Cáucaso”. Com colinas douradas, vilarejos medievais e igrejas ortodoxas, os vinhedos daqui parecem pinturas em aquarela.
Base para explorar: Telavi (mais tradicional) ou Sighnaghi (romântica e panorâmica).
Paradas obrigatórias:

  • Pheasant’s Tears (Sighnaghi) – vinho natural com jantares artísticos.
  • Shumi Winery – museu, aula sobre uvas autóctones e os famosos qvevris.
  • Kindzmarauli Wine Cellar – vinhos semissecos icônicos e degustações generosas.
  • Tsinandali Estate – mistura história, jardins europeus e vinho branco aromático.

Kartli – Vinhos com alma urbana
Pertinho de Tbilisi, essa região oferece vinhos mais equilibrados e experiências que combinam tradição e modernidade.
Destaques:

  • Château Mukhrani – arquitetura francesa, vinhos elegantes e visitas impecáveis.
  • Tbilvino – perfeito para conhecer a fusão entre tradição e tecnologia no vinho georgiano.

Roteiro de 5 dias para beber com sabedoria (e estilo)

Dia 1: Chegada a Tbilisi

  • Hospede-se em um hotel boutique como o Rooms ou o Stamba.
  • Caminhe pela charmosa Old Tbilisi.
  • Jante com vinho amber (laranja) e experimente o khinkali, uma espécie de raviole gigante.

Dia 2: Rumo a Kakheti (Telavi)

  • Visite o monastério Alaverdi, onde monges ainda produzem vinho.
  • Faça degustações na Shumi Winery.
  • Durma em uma guesthouse local com jantar feito em casa.

Dia 3: Sighnaghi – a cidade do amor (e da fermentação natural)

  • Visite a vinícola Pheasant’s Tears.
  • Almoce com um show de canto polifônico georgiano.
  • Caminhe pelas muralhas da cidade com vista para o Vale Alazani.

Dia 4: Volta a Tbilisi com paradas especiais

  • Pare na vinícola familiar Cradle of Wine.
  • Termine o dia com um jantar inesquecível no restaurante Barbarestan.

Dia 5: Livre para explorar ou esticar até Kartli

  • Sugestão: visite o Château Mukhrani e conheça um pouco sobre a monarquia georgiana.

Melhor época para visitar

EstaçãoClimaAcontecimentos
Setembro-OutubroOutono suaveRtveli – época de colheita e festas de vinho
Maio-JunhoPrimavera floridaIdeal para tours, clima agradável
Julho-AgostoVerão quenteUvas amadurecendo, dias longos
Dezembro-FevereiroFrio e neveMenos vinhedos, mas ótimos vinhos e spas

Custos médios por pessoa

  • Degustação em vinícola: R$ 40 – R$ 120
  • Refeição completa com vinho: R$ 100 – R$ 180
  • Hospedagem boutique: R$ 150 – R$ 350
  • Tour privado (1 dia): R$ 250 – R$ 500
  • Garrafa de vinho local: a partir de R$ 30

Dicas de ouro

  • Vinhos em qvevri têm sabor terroso, cor intensa e textura única – vá com mente aberta.
  • Vinícolas familiares são comuns: espere ser tratado como amigo, não como cliente.
  • Leve roupas elásticas – a culinária é um convite ao exagero.
  • Nunca recuse um brinde. Dizer “não” ao segundo (ou terceiro) é falta de educação.

Conclusão: Uma rota para beber com alma

A Rota do Vinho na Geórgia é mais do que turismo: é uma celebração da história, um brinde à tradição e um mergulho profundo em uma cultura onde o vinho nasce do barro e da coletividade. Se você busca autenticidade, ancestralidade e humanidade, levante sua taça e diga com os georgianos: Gaumarjos! (Saúde!)