Especial 7 maravilhas: A Grande Muralha da China

Imagine caminhar sobre um dragão de pedra que se estende por milhares de quilômetros, cruzando desertos, montanhas, florestas e planícies. Essa é a experiência de visitar a Grande Muralha da China, a maravilha do mundo monumental que combina a força bruta da engenharia com a elegância da cultura milenar chinesa.
Nesta matéria, você vai descobrir tudo o que precisa saber para conhecer esse ícone da humanidade: como chegar, quanto custa, o que comer, como planejar sua visita e muito mais. Cola aqui que o rolê é histórico!


O que é a Grande Muralha da China?

Muito mais do que uma muralha, estamos falando de um sistema defensivo com mais de 21 mil quilômetros de extensão, construído ao longo de séculos para proteger a China de invasões.
A estrutura começou a ser erguida por volta do século III a.C., unificada durante o reinado do imperador Qin Shi Huang, e expandida em várias dinastias – especialmente durante a dinastia Ming (1368–1644), responsável pelas seções mais preservadas.

Diferente do que muita gente pensa, a Muralha não é contínua e muito menos visível do espaço com o olho nu (sorry, mito). Ela se espalha como um quebra-cabeça pelas paisagens chinesas, com torres, passagens secretas e trechos restaurados que hoje recebem milhões de visitantes todos os anos.


Como chegar à Muralha da China?

Base de partida: Pequim (Beijing)
É da capital que saem os passeios para as seções mais visitadas da Muralha. Cada uma tem suas particularidades:

Seções principais:

Badaling – Turistona, mas acessível
• Distância: 80 km de Pequim
• Fácil acesso e estrutura completa
• Ideal para quem vai com crianças ou busca conforto

Como chegar:
• Trem Linha S2 da estação Huangtudian → Estação Badaling: ~1h30 / CNY 7 (R$ 5)
• Ônibus 877 da estação Deshengmen: ~1h30 / CNY 12 (R$ 9)
• Táxi/DiDi (Uber chinês): ~CNY 300 (R$ 220)

Mutianyu – Menos cheia, mais charmosa
• Distância: 70 km de Pequim
• Natureza ao redor, ideal para fotos
• Possui teleférico e tobogã

Como chegar?
• Ônibus 916 Express + Shuttle: ~2h / CNY 30 (R$ 22)
• Táxi ou DiDi: ~CNY 350 (R$ 260)

Jinshanling, Simatai, Huanghuacheng – Aventuras com emoção
Esses trechos são mais distantes e menos restaurados. Para quem quer trilha, desafio e paisagens de tirar o fôlego. Recomendados apenas com guias.


Preços e ingressos

Badaling e Mutianyu:
• Entrada: CNY 40–45 (R$ 30–35)
• Teleférico (opcional): CNY 100 ida e volta (R$ 75)
• Tobogã (Mutianyu): CNY 60 (R$ 45)

Jinshanling, Simatai:
• Entrada: até CNY 65 (R$ 48)

Dica: leve dinheiro vivo (yuan), pois nem sempre há Wi-Fi ou pagamento por QR code disponível.


Visto para brasileiros

Brasileiros precisam de visto para a China, e não é possível tirá-lo na chegada.

Como solicitar:
• Pelo consulado ou embaixada da China no Brasil
• Custa cerca de R$ 460 a R$ 550
• Exige: passaporte, foto, comprovantes de hospedagem e passagens


Pratos típicos que você deve provar

Visitar a China sem comer bem é quase impossível. Em Pequim, se jogue nessas delícias:

• Pato à Pequim (Beijing Kaoya): crocante, servido com panqueca, cebolinha e molho hoisin
• Jiaozi (gyoza chinês): bolinhos cozidos ou fritos com recheios diversos
• Hot Pot: tipo fondue chinês apimentado, perfeito para dias frios
• Tanghulu: frutinhas caramelizadas no palito — puro amor de rua


Onde ficar?

Pequim tem hospedagem para todos os bolsos:

• Hostels estilosos: a partir de R$ 80 por noite em áreas centrais (Dongcheng e Hutongs)
• Hotéis 3 estrelas: R$ 180–250 por noite
• Luxo: hotéis 5 estrelas na faixa dos R$ 600+ com café imperial incluso


Melhor época para visitar

• Primavera (abril–junho) e outono (setembro–novembro) são ideais: clima ameno e pouca chuva
• Verão: muito calor e multidões
• Inverno: paisagem nevada linda, mas pode ser congelante (-10ºC, fácil)

Evite feriados chineses como o Ano Novo Lunar (jan/fev) e a Golden Week (início de outubro), quando o país inteiro resolve visitar a Muralha ao mesmo tempo.


Aproveite mais da China

Não vá à China só pela Muralha! Com o visto na mão, estenda sua viagem para:

• Cidade Proibida: um mergulho na história imperial chinesa
• Palácio de Verão: jardins, lagos e arte milenar
• Xian: para ver os Guerreiros de Terracota
• Shanghai: a Nova York oriental com skyline futurista
• Chengdu: lar dos pandas gigantes!


Dicas finais de ouro

• Baixe apps essenciais: DiDi (transporte), WeChat (comunicação) e Baidu Maps
• Leve papel higiênico na mochila (sim, é real)
• Internet é restrita: use VPN para acessar Google, WhatsApp, etc
• Seguro viagem é obrigatório na prática (e você vai querer um bom para emergências médicas)


A Grande Muralha da China não é só um monumento. É um símbolo do poder, da persistência e da criatividade humana. E, olha… caminhar sobre ela, olhando o horizonte infinito de torres e montanhas, é uma daquelas experiências que a gente carrega pra vida toda.

Pronto para escalar um pedaço da história?
Fique ligado, em breve vem mais uma maravilha da lista: Vamos nessa?

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