Este relato faz parte da minha Euro-trip realizada em outubro de 2022, onde compartilho exclusivamente minha experiência na Hungria, baseada na minha vivência pessoal. Choque Cultural Logo de cara, cheguei na Hungria de “busão” vindo de Munique, onde estive para o tradicional Oktoberfest (Contarei mais em outro post!).
A viagem noturna pela FlixBus foi tranquila, apesar das paradas de checkpoint no caminho — já esperadas, afinal, estava cruzando outros países. O momento inusitado foi quando, em uma dessas abordagens, apenas pediram o meu documento, sendo eu o único “ponto bege” num cacho de pontos brancos escandinavos.
Após cruzar a Áustria, finalmente cheguei na rodoviária de Budapeste, ainda de madrugada. O lugar não parecia nenhum um pouco auspicioso com um ar meio lúgubre. Ali um pouco perdido, avistei um ponto de atendimento ao turista, onde consegui informações sobre o transporte público e um mapa com os principais pontos da cidade.

Locomoção feita na Hungria
Comprei alguns bilhetes e, sem dificuldades, peguei o metrô e o VLT até a estação Oktogon, onde me hospedei em um hostel. Apesar de o prédio ser bem decadente, o hostel era bem organizado, com uma equipe simpática, e estava localizado em uma área excelente, com pontos turísticos acessíveis a pé e boas opções de transporte.
Visitei o Parlamento (cartão-postal da Hungria), o Bastião dos Pescadores, o Castelo de Buda, o Ruin Pub e outros pontos próximos. Ah, e também assisti a um espetáculo na Ópera Húngara, o que foi uma experiência bastante interessante. Não ouvi uma palavra em inglês entre o público ao meu redor, o que me deu a impressão de ser o único “gringo” presente.
Aliás, quase nenhum dos funcionários falava inglês, o que tornou a experiência ainda mais autêntica. Eu estava com uma vestimenta totalmente inadequada para o requinte do lugar e o garbo dos demais presentes, mas, mesmo assim, valeu muito a pena.

O país ainda utiliza o florim como moeda oficial, o que torna o custo da viagem mais acessível comparado a outros destinos europeus. Outro ponto interessante é a presença marcante da herança soviética na arquitetura dos prédios e nos sistemas de transporte ferroviário, o que contribui para a atmosfera singular do país.
Esse relato é uma janela para as nuances culturais e históricas da Hungria, mostrando como um destino pode surpreender com suas peculiaridades e, ao mesmo tempo, encantar com sua autenticidade.